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Belém lidera geração de empregos formais no Pará entre janeiro e outubro de 2025

No período do levantamento feito pelo Dieese, o Pará registrou um saldo positivo de 49.043 postos de trabalho formais, com destaque para o setor de Serviços, com mais de 24 mil vagas

Por Luana Taveira (SEASTER)
02/12/2025 16h29

De janeiro a outubro de 2025, o Pará apresentou crescimento na geração de empregos formais, com o preenchimento de quase 50 mil postos de trabalho, conforme o levantamento divulgado nesta terça-feira (2) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, e da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster).

Indústria gerou mais de 9 mil postos de trabalho nos 10 meses de 2025

Com base na movimentação do emprego formal nos 144 municípios, os registros oficiais apontam que quase 90% apresentaram significativa expansão. Em outra análise mais agregada, as 12 Regiões de integração do Pará também registram crescimento na geração de emprego formal, com destaque para Belém, onde houve 120.044 admissões e 109.441 desligamentos, com um saldo positivo de 10.603 postos ocupados formalmente.

Setores - No balanço acumulado de janeiro a outubro deste ano, o Pará registrou 447.273 admissões e 398.230 desligamentos, gerando um saldo positivo de 49.043 postos de trabalho formais, com destaque para o setor de Serviço, que gerou 24.519 postos de trabalho, seguido pelo Comércio, 11.353; Indústria, com 9.671 postos, e Construção, com 5.040. No caminho inverso, o setor da Agropecuária perdeu 1.554 postos de trabalho.

Municípios - O estudo mostra ainda que, de janeiro a outubro de 2025, no comparativo entre admitidos e desligados, a maioria dos 144 municípios paraenses apresentaram saldos positivos de empregos formais. No período analisado, um total de 125 municípios do Pará , cerca de 86,8% apresentaram saldos positivos na geração de empregos formais e apenas um apresentou estabilidade e os demais, 18  municípios apresentaram perdas de empregos formais. 

Entre os resultados positivos na geração de empregos formais, considerando os 144 municípios paraenses, de janeiro a outubro Belém registrou o maior número de vagas, com saldo positivo de 10.603 postos de trabalho - quase 22,0% de todo o saldo positivo registrado no Estado. A capital é seguida por Parauapebas, com a geração de 5.285 postos de trabalho; Marabá, com 3.448; Canaã dos Carajás, com 3.076; Santarém, com 3.054, e Barcarena, com 2.264 postos.

Região de Integração - As análises mostram ainda que, conforme a distribuição e movimentação dos empregos formais nas 12 Regiões de Integração, entre janeiro e outubro deste ano, todas registraram crescimento na geração de empregos formais, com destaque para a RI Guajará - formada por Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará -, que teve saldo positivo de 15.078 postos de trabalho, seguida pela RI Carajás - que reúne mais de 10 municípios do sudeste paraense -, com saldo positivo de 12.632 postos; RI Baixo Amazonas - formada por 13 municípios do oeste -,  com 4.712 postos, e a RI Guamá - que reúne mais de 10 municípios do nordeste -, com 3.706 postos de trabalho.

"Os dados apresentados no estudo mostram quem a empregabilidade formal no Pará segue positiva e com amplo crescimento, mesmo Belém capitaneando o ranking no resultado geral da geração de empregos.  O Governo do Pará segue trabalhando de forma incansável, e investindo prioritariamente na empregabilidade em todos os municípios, além de viabilizar mais qualificação para mão de obra, de acordo com cada realidade", ressaltou Inocencio Gasparim, titular da Seaster.