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Pará lidera geração de empregos formais na Região Norte com mais de 49 mil vagas

Número de empregos gerados é relativo ao período de janeiro a outubro de 2025. No ranking nacional, o Pará ocupa a 13ª posição. 

Por Luana Taveira (SEASTER)
27/11/2025 18h02

Levantamento divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), nesta quinta-feira (27), mostra que no mês de outubro houve saldo positivo na geração de empregos formais, com 45.127 admissões e 42.999 desligamentos, gerando um saldo de 2.128 postos de trabalho.

Obras, serviços e outros investimentos contribuem para que mais trabalhadores voltem ao mercado de trabalho

Com o resultado positivo registrado em outubro, o balanço de janeiro a outubro apresentou 447.273 admissões e 398.230 desligamentos, gerando o saldo positivo de 49.043 postos de trabalho formais. No mesmo período de 2024, o saldo foi de 49.454, confirmando a estabilidade nessa área.

Setores - Segundo as análises, em outubro a maioria dos macro setores econômicos de atividades no Pará apresentou crescimento de empregos formais, com destaque para o setor de Serviços, com saldo positivo de 2.378 postos de trabalho, seguido pela Indústria, com saldo positivo de 1.266 postos de trabalho, e pelo Comércio, cujo saldo positivo foi de 927 postos.

Construção Civil gerou mais de 5 mil postos de trabalho em 10 meses de 2025

No período de janeiro a outubro, destaca o estudo, a maioria dos macro setores econômicos de atividades registrou crescimento na geração de empregos formais principalmente no setor de Serviços, com saldo positivo de 24.519 postos de trabalho, seguido pelo Comércio, com saldo positivo de 11.353 postos; pela Indústria, com saldo positivo de 9.671 postos de trabalho; Construção Civil, com 5.040 postos de trabalho, e setores não identificados, com saldo positivo de 14 postos. No mesmo período analisado houve perda de postos de trabalho na Agropecuária, cujo saldo negativo foi de 1.554 postos.

Ranking nacional - De janeiro a outubro deste ano, todos os estados que compõem a Região Norte apresentaram crescimento de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados, com destaque para o Estado do Pará, que responde por mais de 40% dos postos gerados.

Com esse percentual, o Pará prossegue com o maior índice de empregabilidade formal na Região Norte, ocupando no ranking nacional a 13ª posição, à frente do Piauí, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Maranhão.

“Atuamos para assegurar o acesso da nossa população ao mercado de trabalho, com mais investimentos em qualificação profissional e parcerias com empresas que garantam novas oportunidades, impulsionando a geração de emprego e renda em todo o Pará. Além de realizarmos ações contínuas como os feirões de emprego em diversos municípios e cursos gratuitos”, destacou Inocencio Gasparim, titular da Seaster.

Equilíbrio - Com base no estudo divulgado, se o Pará continuar com cerca de 40 mil admissões, até o final de 2025, deverá alcançar cerca de 500 mil admissões, número maior que o total registrado no ano passado, quando alcançou cerca de 450 mil admissões. No Pará, de novembro de 2024 a outubro de 2025 foram contratados formalmente mais de 513 mil trabalhadores.

Para 2025, a expectativa é fechar o ano com estabilidade e equilíbrio na geração de emprego formal. Como foi observado em outubro, alguns setores, como Serviços e Comércio, podem manter o mercado de trabalho aquecido no Pará com as festas de fim de ano.