Ideflor-Bio se destaca na COP30 com maior número de apresentações e agenda ampliada de debates ambientais
Todas as diretorias técnicas do Instituto estiveram diretamente envolvidas, reforçando o posicionamento do Governo do Pará na liderança de políticas públicas ambientais e de fortalecimento da sociobiodiversidade amazônica
O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) teve grande protagonismo na COP30, realizada em Belém. Além de integrar programações oficiais e paralelas ao evento, o órgão foi o que mais apresentou trabalhos no Pavilhão Pará, na Green Zone, somando mais de 20 atividades técnicas, científicas e institucionais. Todas as diretorias técnicas do Instituto estiveram diretamente envolvidas, reforçando o posicionamento do Governo do Pará na liderança de políticas públicas ambientais e de fortalecimento da sociobiodiversidade amazônica.
A presença do Ideflor-Bio começou ainda na primeira semana de novembro, com agendas próprias no auditório da instituição. Nos dias 6 e 7, o Seminário “Municípios Paraenses no Equilíbrio Climático” reuniu secretários de meio ambiente, gestores públicos, técnicos e lideranças de 48 municípios. Logo depois, entre 11 e 13 de novembro, o Forest Zone promoveu debates sobre soluções inovadoras para a Amazônia, envolvendo pesquisadores, representantes da sociedade civil e especialistas de diferentes áreas.
Outra programação de grande relevância ocorreu no dia 17 de novembro, com o I Simpósio de Floresta e Clima, realizado em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). A atividade reuniu cientistas e autoridades para discutir avanços nas pesquisas florestais e climáticas, alinhadas aos desafios globais tratados na COP30. No mesmo período, o Ideflor-Bio e a Universidade Federal do Pará (UFPA) oficializaram acordo para ampliar estudos socioambientais e desenvolver o Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Marajó, em cerimônia que contou com a presença do subsecretário-geral das Nações Unidas, Jorge Moreira da Silva.
Pavilhão Pará - Na Green Zone, a programação conduzida pelo Instituto foi extensa e diversa, abordando temas como trilhas ecológicas, concessões florestais, inclusão produtiva, sociobiodiversidade, gestão comunitária e conservação da fauna. Entre os destaques estavam painéis sobre coworking florestal na Floresta Estadual (Flota) do Paru, rede de sementes e mudas, agricultura familiar, estratégias de manejo em unidades de conservação e iniciativas pioneiras como a reintrodução de ararajubas no Parque Estadual do Utinga. No dia 17, também houve o lançamento de publicações sobre o Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia.
Outras programações reforçaram o alcance institucional do Ideflor-Bio, como debates sobre educação ambiental, restauração biocultural, manejo florestal comunitário, regulamentação ambiental via Cotas de Proteção Ambiental (CPA) e o fortalecimento de quintais produtivos em Soure. O Instituto ainda integrou ações voltadas à governança florestal, ao protagonismo comunitário, à sociobiodiversidade e à restauração ecológica em diferentes salas do Pavilhão Pará.
Parceiros - Paralelamente, o Ideflor-Bio sediou eventos relevantes em seu auditório, como Florestas & Futuro, organizado pela The Nature Conservancy (TNC), e o Encontro Amazônico de Facilitadores da Bioeconomia, em parceria com Ufra e o Instituto Floresta Tropical (IFT). No Parque Estadual do Utinga, o órgão conduziu o ato simbólico de soltura de 30 ararajubas, marcando o compromisso do Estado com a conservação de espécies emblemáticas durante a COP. O Instituto também participou de agendas no Pavilhão Brasil e no estande do Ministério do Turismo, onde ocorreu o lançamento da Trilha Amazônia Atlântica, a maior já sinalizada em toda América Latina.
Para o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, o protagonismo alcançado é resultado direto da atuação integrada e técnica do Instituto. “A COP30 mostrou ao mundo que o Pará tem ciência, gestão e compromisso com a floresta viva. O Ideflor-Bio trouxe reflexões, resultados e políticas públicas que nascem do território e são construídas de forma coletiva. Nossa missão é seguir avançando, com todos os nossos técnicos e parceiros, na proteção da biodiversidade e na promoção de um desenvolvimento que respeite a Amazônia”, destacou.
Com uma das maiores e mais completas participações institucionais de toda a COP30, o Ideflor-Bio consolidou seu papel como referência em conservação, pesquisa aplicada e gestão ambiental. “A amplitude de temas, a articulação interinstitucional e o engajamento das diretorias reafirmaram o compromisso do Instituto em fortalecer políticas de Estado voltadas ao clima, às florestas e ao futuro sustentável do Pará”, complementou Nilson Pinto.
