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Ópera I-Juca Pirama estreia no XXIV Festival de Ópera do Theatro da Paz na capital paraense

Espetáculo inspirado no poema de Gonçalves Dias, aborda o universo indígena amazônico e contou com Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz

Por Amanda Engelke (SECULT)
11/11/2025 10h42
Parte do elenco da Ópera I-Juca Pirama na noite desta segunda-feira (10) no Theatro da Paz em Belém

A ópera I-Juca Pirama, com  libreto de Paulo Coelho e composição musical de Gilberto Gil e Aldo Brizzi, fez sua estreia mundial no encerramento do XXIV Festival de Ópera do Theatro da Paz, na noite desta segunda-feira (10).

Primeira-dama, Janja Lula da Silva, e as ministras do governo federal, Marina Silva, Margareth Menezes e Anielle Franco

O espetáculo contou com a presença da primeira-dama Janja Lula da Silva; do cantor Gilberto Gil, acompanhado de sua esposa Flora; da ministra da Cultura, Margareth Menezes; da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco; do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; da secretária de Cultura do Pará, Ursula Vidal e da cantora Gabi Amarantos, entre outras personalidades.

Ópera I-Juca Pirama tem composição de Gilberto Gil e Aldo Brizzi, e encerrou o XXIV Festival de Ópera do Theatro da Paz

“Ao Aldo, o meu agradecimento pelo convite para estarmos juntos nesse empreendimento. Vocês presenciaram a estreia deste trabalho, com a obra deste grande homem do Norte que foi, que é e sempre será Gonçalves Dias”, comentou o compositor Gilberto Gil.

A ópera inspirada no poema de Gonçalves Dias propõe uma leitura contemporânea do texto, abordando o universo indígena amazônico sob a perspectiva da ecopoética. A apresentação contou com a participação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, do Coro Carlos Gomes, de cantores líricos e de artistas do Núcleo de Ópera da Bahia (NOP) e do grupo indígena Huni Kuin, do Acre.

Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz participou do espetáculo junto ao Coro Carlos Gomes, de cantores líricos e de artistas do Núcleo de Ópera da Bahia (NOP) e do grupo indígena Huni Kuin, do Acre

“Um honra para o nosso Festival de Ópera, encerrar com uma montagem, que mergulha no universo simbólico dos nossos povos originários dessa nossa Amazônia tão rica em cultura, memória e ancestralidade”, destacou Ursula Vidal. 

A iniciativa é uma realização do NOP, em co-realização do Governo do Pará, por meio da Secult com produção da ComArte Produções, apoio do programa Boca de Brasa, da Fundação Gregório de Mattos e da Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura de Salvador. O espetáculo teve o apoio de mídia televisiva da France Télévisions, e patrocínio do BNDES e apresentação do BB Consórcios.

Texto de Lorena Saraiva