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Nove pessoas são presas pela Polícia Civil por envolvimento com facções criminosas

As prisões foram realizadas no decorrer desta semana e todos os investigados possuem cargos de extrema relevância no grupo criminoso

Por Jeniffer Terra (PC)
07/11/2025 19h29

Durante os dias 3 e 7 de novembro, a Polícia Civil do Estado do Pará realizou uma operação para cumprir mandados de prisão preventiva, expedidos pelo poder judiciário, contra nove pessoas, por envolvimento com facções criminosas. A ação policial aconteceu de forma conjunta entre a Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), a Divisão de Homicídios (DH), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Pará (FICCO/PA) - composta pela PCPA, Polícia Federal e Secretaria de Administração Penitenciária - e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).

“Os dois alvos presos pela FICCO/PA, localizados em Curuçá e Goiânia, possuem o cargo de ‘idealizador de missões’ e são responsáveis por atentados contra a vida de agentes da segurança públicos. As equipes da DRFC prenderam dois homens, um em Belém e outro em Anápolis (GO), e a equipe da DH prendeu um investigado em Cachoeira do Arari, todos integrantes de uma facção criminosa", explicou o delegado-geral adjunto da PCPA, Temmer Khayat. 

O Núcleo de Inteligência Policial (NIP) da PC também atuou nas diligências realizando o assessoramento e auxílio da operação, por meio de análise e localização para prisão dos alvos.

Os quatro alvos presos pelas equipes do NIP, após investigações e representações judiciais do Gaeco, foram localizados em Belém, em Santa Izabel do Pará, em Gama (DF) e em Brejaru (SC), e possuem cargo de ‘torre’, ‘conselheiro rotativo’, ‘orientadora geral’ e ‘conselheiro de missões’, respectivamente. Todos eles fazem parte da alta cúpula da organização criminosa e integram o comando de missões, que são responsáveis por organizar, ordenar e executar ataques aos membros das forças de segurança pública. Ao longo de meses, o Gaeco investigou e identificou essas pessoas que, nesta semana, foram encontradas e presas pelo setor de inteligência da Polícia Civil”, contou o promotor do Gaeco, Danyllo Maués.

O homem que foi preso em Santa Catarina também já era investigado pelas equipes, por ordenar pichações em muros de várias localidades. “Um dos primeiros pontos a ser pichado foi no bairro da Cabanagem e a ordem veio de Santa Catarina. Na época, a imagem desse local teve grande repercussão. Muitos dos presos pelos agentes também determinaram a extorsão a comerciantes. Por isso o combate a estes grupos criminosos é permanente e sistemático, não vai cessar e se conecta com prisões realizadas semana passada e também à operação que aconteceu no Rio de Janeiro”, finalizou o delegado.

Todos os presos foram conduzidos para as delegacias correspondentes às cidades onde foram localizados, passaram pelos procedimentos legais cabíveis e estão à disposição do poder judiciário.