Professores do projeto Mundiar participarão de formações
Começam nesta segunda-feira, 24, e seguirão até o dia 28 a formação para professores da rede estadual de ensino que fazem parte do projeto Mundiar, desenvolvido pela Secretaria de Educação (Seduc) em parceria com a Fundação Roberto Marinho. A principal meta é reduzir a distorção idade-ano dos alunos da educação básica, melhorando assim o desempenho escolar.
Esse projeto tem por objetivo expandir a cobertura e melhorar a educação básica na rede estadual do Pará, abrangendo atividade metodológica diferenciada nas unidades escolares. O Mundiar estrutura-se dentro de quatro componentes que fazem parte dos programas do Pacto Pela Educação: expansão da cobertura e melhoria da infraestrutura da educação básica e profissional; melhoria da qualidade da educação; gestão, monitoramento e avaliação; e administração do programa.
A meta é reduzir, na rede estadual de ensino, a distorção idade-ano do aluno do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento pessoal, social e cognitivo dos estudantes do Ensino Fundamental, anos finais, e do Ensino Médio, além de contribuir para o desenvolvimento dos educadores envolvidos no projeto, por meio de uma proposta metodológica de formação continuada e acompanhamento pedagógico.
O Mundiar é uma proposta pedagógica de aceleração da aprendizagem e correção de fluxo escolar desenvolvida nas escolas estaduais, em parceria com Fundação Roberto Marinho. O uso dessa metodologia favorece a adequação aos diferentes contextos, com um desenho que garante, aos mesmo tempo, estrutura, flexibilidade e inovação nas práticas docentes, com significativos resultados na aprendizagem e na permanência dos estudantes nas salas de aula.
Os estudantes atendidos pelo projeto são do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental, matriculados na rede estadual com idade a partir de 13 anos e do 1º ano do Ensino Médio, matriculados na rede a partir de 17 anos.
As formações acontecem em Santarém, na Escola Estadual Madre Imaculada; Castanhal, na Universidade Federal do Pará (Ufpa); Marabá, na Escola Anísio Teixeira; e Belém, na Faculdade Ideal. “ O professor irá aprender uma nova metodologia de ensino e assim melhorar ainda mais o seu desempenho em sala de aula, contribuindo para o desenvolvimento e desempenho do aluno”, enfatizou Patrícia Feitosa, coordenadora do projeto.