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Pará fortalece articulação com agenda nacional no Bioeconomy Amazon Summit

Governo do Pará reforça compromisso com a bioeconomia baseada em inclusão, inovação e valorização dos saberes tradicionais em evento em Manaus (AM)

Por Jamille Leão (SEMAS)
02/08/2025 15h54

Durante a edição 2025 do Bioeconomy Amazon Summit, realizada em Manaus (AM), na última semana, o Governo do Pará reforçou seu compromisso com uma bioeconomia baseada em inclusão, inovação e valorização dos saberes tradicionais. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas), por meio da Secretaria Adjunta de Bioeconomia, participou de uma série de agendas técnicas e estratégicas em conjunto com a secretária nacional de Bioeconomia, Carina Pimenta, entre elas uma visita ao Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA). 

A visita à capital amazonense foi uma oportunidade de explorar sinergias entre o espaço e a proposta do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, que está sendo estruturado pelo Governo do Pará. A agenda também serviu como ponto de convergência entre os planejamentos federal e estadual, com foco em alinhamento estratégico e fortalecimento da atuação conjunta.

Durante o evento, em Manaus, a secretária adjunta de Bioeconomia da Semas, Camille Bemerguy, destacou o papel do Pará como referência na construção de políticas públicas de bioeconomia na Amazônia:

“Estamos hoje aqui no Bioeconomy Amazon Summit, evento que chega à sua segunda edição — a primeira foi realizada em Belém —, e participamos de uma mesa de intercâmbio dedicada à troca de experiências entre os estados da Amazônia. Viemos dialogar sobre a construção do plano de bioeconomia do Pará e ouvir também sobre o processo em curso no Amazonas. A proposta é justamente essa: inspirar outros estados a partir da experiência pioneira do Pará, mostrando como a bioeconomia pode ser uma agenda de transformação econômica e social, aliada à conservação da floresta viva”, afirmou.

A secretária relembrou que o Pará foi um dos primeiros estados a desenvolver uma estratégia própria de bioeconomia, lançada oficialmente em 2022, a partir de um processo amplo e participativo. “Na época, nos perguntávamos: que bioeconomia queremos para o Pará?”, destacou. A pergunta, segundo ela, segue norteando a formulação de políticas que buscam equilibrar conservação da floresta, geração de renda e inovação tecnológica.

Camille também pontuou que a bioeconomia, dentro da política climática estadual, surge como uma das frentes estruturantes da transição para um modelo de desenvolvimento de baixo carbono. “Se trata de uma estratégia necessária e construída com os diferentes atores da Amazônia”, afirmou. Hoje, o plano de bioeconomia do Pará já mobiliza 18 secretarias estaduais e contempla mais de 120 ações em curso, beneficiando diretamente mais de 400 mil pessoas em diferentes regiões do Pará.

Outro ponto de destaque foi a apresentação do projeto do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, pensado como um ecossistema de inovação que conecte negócios comunitários, startups, setor privado e poder público em um espaço capaz de promover sinergias e gerar escala para soluções sustentáveis.

A participação do Pará na edição deste ano reforça o papel estratégico do estado na construção de uma nova economia para a Amazônia, ancorada em ciência, valorização dos territórios e políticas públicas inovadoras. A fase atual do Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio) prevê a revisão e aperfeiçoamento de instrumentos econômicos e financeiros, visando garantir maior capilaridade e efetividade das ações no território.

“Só conseguimos transformar realidades quando políticas públicas, inovação e conhecimento se encontram no território. E é isso que estamos buscando com o Parque e com o diálogo nacional”, concluiu a secretária adjunta da Semas.