Hospital Galileu amplia número de cirurgias e reforça compromisso com a saúde pública
Mais de 1.400 cirurgias de média e alta complexidade foram realizadas de janeiro a junho deste ano, um crescimento de 4,7% em relação ao período em 2024

O Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém, realizou 1.425 cirurgias de média e alta complexidade no primeiro semestre de 2025. O aumento de 4,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior reflete o compromisso da unidade em ampliar o acesso da população a uma saúde pública especializada, segura e de qualidade.
Kamila Pacheco Rosa, coordenadora de enfermagem do hospital, explica que esse avanço é fruto das melhorias contínuas implantadas no centro cirúrgico, como a modernização de equipamentos, a otimização das agendas e o investimento constante na capacitação das equipes multidisciplinares.
"A integração entre os setores assistenciais e administrativos, aliada às inovações tecnológicas, nos permite alcançar maior produtividade sem abrir mão da qualidade e da segurança, que são prioridades em todas as etapas do cuidado", ressalta a enfermeira.
Entre os principais procedimentos realizados estão: retirada de placas e parafusos; osteossínteses; alongamento ósseo; e cirurgias por vídeo, como videolaringologia e retirada de cateter duplo J.

"Essas intervenções devolvem qualidade de vida e autonomia a quem enfrentava limitações físicas e dores que comprometem sua rotina. Cada cirurgia representa uma esperança renovada de retomar atividades simples do dia a dia com mais saúde e bem-estar", acrescenta a enfermeira Kamila Rosa.
Qualidade e segurança
Gerenciado pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Galileu é acreditado com o selo ONA 3 — o mais alto nível de certificação em qualidade e segurança hospitalar no Brasil – Grau de Excelência.
A unidade adota uma rigorosa rotina de segurança assistencial, com treinamentos constantes, auditorias internas, simulações práticas e protocolos de checagem sistemáticos.
"As práticas de segurança são fundamentais para garantir a qualidade dos resultados. Realizamos checagens em todas as etapas do processo cirúrgico, sempre com foco na segurança do paciente", afirma Kamila.
Ela destaca ainda que recentes melhorias estruturais também contribuíram para os avanços. "A aquisição de novos equipamentos para videocirurgia, melhorias na ambiência cirúrgica, modernização do parque anestésico e a reestruturação do Central de Material e Esterilização (CME) trouxeram mais agilidade e eficiência aos processos assistenciais ", avalia.
Rede integrada e novas metas
Outro fator essencial para o aumento no número de cirurgias foi a integração com a Central Estadual de Regulação (CER), que assegura o acesso transparente e equitativo dos pacientes, priorizando os casos mais urgentes e otimizando o uso dos recursos públicos.
"A parceria com a regulação tem sido fundamental para garantir que cada vaga atenda quem mais precisa, fortalecendo o fluxo assistencial com eficiência e responsabilidade", reforça a coordenadora.
Para o segundo semestre de 2025, o hospital projeta a ampliação das agendas cirúrgicas, reforço das equipes e implementação de novos fluxos para qualificar ainda mais o atendimento no pré e pós-operatório.
"Nosso foco é ampliar o acesso com segurança, resolutividade e humanização. Mais do que números, cada cirurgia representa uma história de superação e reforça o papel do Hospital Galileu como agente de transformação social por meio da saúde pública", finaliza Kamila Pacheco Rosa.
Serviço:
O Hospital Público Estadual Galileu, gerenciado pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA) em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), conta com 104 leitos de internação e oferece serviços especializados, como reconstrução e alongamento ósseo, cirurgias de traqueia e urológicas, incluindo hiperplasia prostática benigna, exclusão renal e triagem com biópsia de próstata
Texto de Roberta Paraense