Mais de 120 kg de drogas são incineradas pelas Polícias Civil e Científica em Moju, no Pará
Cocaína, oxi e crack apreendidos na região do Baixo Tocantins foram destruídos após determinação judicial, com supervisão do MP e da Vigilância Sanitária

A Polícia Civil do Pará (PCPA) e a Polícia Científica do Estado (PCEPA) realizaram, na segunda-feira (14), a incineração de 120,467 quilos de entorpecentes apreendidos na Região do Baixo Tocantins. A destruição do material aconteceu em uma cerâmica, localizada na zona rural do município de Moju, e foi coordenada pela PCPA, por meio da Corregedoria da PCPA, da Superintendência Regional do Baixo Tocantins e da Delegacia de Abaetetuba, de forma conjunta com a PCEPA, com o Ministério Público e a Vigilância Sanitária de Abaetetuba.

“Todos estes entorpecentes são fruto de crimes de tráfico de drogas que aconteceram na Região do Baixo Tocantins. Durante a incineração, que é um procedimento legal e sempre acontece de forma supervisionada por membros do Ministério Público Estadual e da Vigilância Sanitária, mais de 120 kg de cocaína, oxi e crack foram destruídos. Essa ação integrada entre as forças de segurança pública é de fundamental importância para a célere destruição dos entorpecentes”, explicou o delegado Mhoab Khayan, titular da Superintendência Regional do Baixo Tocantins.

Previamente à incineração, amostras das drogas foram coletadas para a realização de exames periciais pelo Laboratório de Toxicologia Forense da Polícia Científica do Pará (PCEPA). Os entorpecentes foram apreendidos no segundo semestre do ano passado e no início deste ano.

“Os peritos criminais são responsáveis por analisar amostras apreendidas, determinar a composição química das drogas e confirmar se são substâncias proibidas. Logo, a Polícia Científica é um braço essencial no combate ao tráfico de drogas, pois é o laudo técnico-científico que subsidia a investigação e identifica as substâncias ilícitas”, explicou o perito criminal e diretor-geral da PCEPA, Celso Mascarenhas.
A Polícia Civil destaca que a retirada dessas drogas de circulação representa um importante avanço no enfrentamento à criminalidade, haja vista que o tráfico de entorpecentes está diretamente ligado a crimes graves como roubos, homicídios e latrocínios.