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Operação da Segup fiscaliza casas noturnas no bairro do Reduto, em Belém

Por Redação - Agência PA (SECOM)
28/08/2015 20h02

Operação deflagrada por agentes da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) na manhã desta sexta-feira (28) fiscalizou três casas noturnas no bairro do Reduto. As polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Centro de Perícias Científicas Renato Chaves verificaram, de acordo com as legislações estadual e municipal, as condições físicas, documentações de autorização e licenciamento dos estabelecimentos Pink Elephant, Lamusique e Vila Aurora. Ao final das fiscalizações, verificou-se que todas estavam dentro dos padrões legais.

Para a titular da Divisão Administrativa da Polícia Civil (DPA), delegada Alessandra Jorge, a fiscalização das casas noturnas é um cuidado da DPA, que emite os alvarás de autorização para o funcionamento dos locais. “Muitas vezes, depois de concedida a permissão, os donos desse tipo de estabelecimento fazem reformas no local. A operação contínua possibilita verificar se após essas alterações estruturais, estão de acordo com as normas de segurança”, explicou.

No início da manhã, a casa de show Pink Elephant foi a primeira a ser vistoriada pelos agentes de segurança. O Corpo de Bombeiros checou o sistema contra-incêndio, que verifica a quantidade de extintores e se estão em condições de uso. Os bombeiros militares verificaram ainda placas de sinalização de entrada e saída e se o estabelecimento tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) em dias. O cabo do Corpo de Bombeiros Tiago Fonseca recebeu o documento AVCB, que estava de acordo com a legislação.

O Centro de Perícias fiscalizou as condições elétricas e o tratamento acústico do local. A responsável financeira da boate, Ana Rosa Maia, disse que "esse tipo de fiscalização é importante, porque garante a segurança dos frequentadores da casa noturna". “As pessoas vêm buscar alegria, conforto e segurança. Por isso, nos adequamos às regras do Estado e do município para o funcionamento correto da boate”, esclareceu.

Em seguida os agentes de segurança se deslocaram para a casa noturna Lamusique. Durante a fiscalização, nenhuma irregularidade foi encontrada. Um dos donos da boate, Rafael Remor parabenizou o Sistema de Segurança pela iniciativa de fazer a fiscalização durante o dia. “É uma forma de prevenir e vistoriar a situação do local, antes da festa começar. Se houver o pedido de algum de reparo, já podemos providenciar antes de abrir o estabelecimento”, afirmou. A casa apresenta vídeos com imagens de acidentes de carros durante as festas para alertar os frequentadores sobre o perigo da alcoolemia, condução de veículo sob efeito de álcool.

A última casa de festa fiscalizada foi a Vila Aurora. O gerente da boate, Marcus Rocha, apresentou aos agentes do Corpo de Bombeiros e do CPC Renato Chaves as documentações e licenciamentos de autorização, que estavam no prazo de permissão para o funcionamento. Apenas o projeto de tratamento acústico não foi entregue. No momento da operação, a Polícia Civil checou se existe algum tipo de reclamação dos moradores do entorno, em relação à perturbação do sossego gerado pelo volume de som do local, e nenhum boletim foi encontrado.

“Ainda nesta sexta-feira, o gerente vai levar o documento pendente na DPA. Como não existe nenhuma ocorrência de reclamação de barulho, porque não existem casas ao lado da boate, a autorização para o funcionamento da festa será mantida”, esclareceu a delegada Alessandra Jorge.

O comandante da 1ª Companhia do 2º Batalhão da Polícia Militar, capitão Alan Sullivan, disse que no bairro do Reduto as casas de festas não costumam apresentar problemas. Segundo ele, os problemas mais frequentes são as extorsões feitas por flanelinhas para o pagamento de vagas de estacionamento, quando bordam as pessoas e cobram determinado valor. “Outra situação encontrada são as brigas na saída das feitas devido à ingestão de bebida alcoólica. Sabemos que isso foge da responsabilidade da boate, mas gera problemas. Por isso, também estamos aqui para estreitar as relações e esclarecer esses tipos de caso, com os donos. Eles podem alertar os frequentadores nessas situações e acionar a polícia”, alertou.