Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SAÚDE

Políticas de proteção voltadas ao idoso são tema de oficina da Sespa

Por Redação - Agência PA (SECOM)
01/09/2015 18h21

Começou nesta terça-feira (1º) a quarta edição da Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa e Prevenção da Violência, que vai até quinta-feira (3), no hotel Beira Rio, em Belém. Cerca de 50 profissionais de saúde de nível superior que atuam na atenção básica do 7º e 8º Centros Regionais de Saúde do Marajó participam da oficina. O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Saúde do Idoso, e tem como objetivo discutir as políticas públicas voltadas ao idoso. A meta é alcançar os 144 municípios paraenses, com 400 profissionais capacitados.

No total, são 19 municípios participantes do evento, incluindo Santa Cruz do Arari, Portel, Breves, Soure, Capanema e Belém, entre outros. Segundo o psicólogo e gerontólogo da Sespa Guilherme Moura, a oficina atende à Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa e ao próprio Estatuto do Idoso, segundo a qual a atenção básica deve estar preparada para atender esse segmento social. “Precisamos de profissionais capacitados para atender o idoso, e o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF) possibilita que qualquer pessoa da rede identifique através do instrumento e de testes para onde esse idoso deve ser direcionado para receber o tratamento certo”, explicou.

Para a prevenção da violência, os participantes do evento são orientados para que a ficha de notificação seja mais usada. “Observamos a dificuldade das equipes em trabalhar com a violência contra o idoso, e a ficha de notificação funciona como um levantamento primordial para identificar possíveis agressores. Mostramos ao profissional da saúde que isso também é um problema sério de saúde pública e que podemos intervir sem expor o idoso a um maior risco. Precisamos aprender a desconfiar, descobrir e intervir para garantir a saúde, qualidade e dignidades dos idosos”, disse Guilherme Moura.

Para a coordenadora estadual de Saúde do Idoso, Valdinéa Almeida, a oficina é um movimento novo para atenção básica e traz à tona essa demanda reprimida. “É importante que os gestores municipais ampliem a atenção básica e os esforços na prevenção de doenças, na promoção de saúde e nas estratégias de atendimento” ressaltou.

A programação envolve palestras sobre as fragilidades do idoso, a classificação do idoso conforme o grau de vulnerabilidade cíclico-funcional, identificação de risco por avaliação, grandes síndromes geriátricas, incapacidade cognitiva, instabilidade postural e quedas, imobilidade, incapacidade comunicativa, insuficiência família e enfrentamento da violência contra a pessoa idosa, entre outros assuntos.