Indústria do Pará cresce 6,8% nos sete primeiros meses deste ano
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (10) pesquisa que mostra o crescimento da indústria paraense. Enquanto na maioria dos Estados brasileiros houve recuo, o Pará está entre as unidades federativas que apresentam números positivos, com crescimento de 0,4% de junho a julho de 2015. Na contramão, Estados como Paraná e Ceará tiveram recuo de -6,3% e -5,2%, respectivamente.
Em relação a julho de 2014, o setor industrial do país mostrou redução de 8,9%, com onze dos 15 locais pesquisados pelo IBGE com saldos negativos. Enquanto isso, o Espírito Santo cresceu 3,4% e o Pará, 6,8%, os maiores avanços do país. A pesquisa ainda aponta que o aumento se deve, principalmente pelo comportamento positivo das indústrias extrativas, no Pará de minérios de ferro em bruto ou beneficiado; e no Espírito Santo, de óleos brutos de petróleo e da metalurgia.
No acumulado de janeiro a julho de 2015, em comparação ao mesmo período do ano anterior, a redução na indústria alcançou doze dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, com oito recuando em intensidade superior à média nacional. Por outro lado, novamente o Espírito Santo (14,9%) e o Pará (6,8%) obtiveram avanços significativos.
Na última semana, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa) e a Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) lançaram o Boletim da Indústria Paraense com a análise do primeiro semestre do ano. No estudo, o Estado obteve 6,8% de crescimento, enquanto o país recuou 6,3%, nos seis primeiros meses do ano.
Neste período, o Pará foi o segundo melhor entre os 14 Estados analisados, e deles onze tiveram recuo na indústria, segundo o boletim. O resultado está relacionado ao recebimento de impostos pelo Estado, que teve aumento na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), variação de 20,02% no acumulado do ano.