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Sedeme promove rodada de negócios cooperativistas e fortalece economia

Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Pará (Sedeme) reuniu representantes da iniciativa privada e de entidades de classe

Por Aldirene Gama (SEDEME)
28/04/2025 12h44

Impulsionar a economia local, com foco na prospecção de novos negócios e na verticalização das cadeias produtivas do segmento cooperativista paraense. Esse foi o principal objetivo da Rodada de Negócios  promovidas, nos dias 25 e 26 de abril, pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), por meio da Diretoria de Cooperativismo (Dcoop), em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras do  Pará — Sistema OCB/PA.

De acordo com os organizadores, tratou-se de um evento de cunho mercadológico, que reuniu representantes de empresas, e, também do Conselho da Mulher Empresária (CME/PA), liderado pela presidente Mayanna Oliveira. Também participaram a equipe técnica do Sistema OCB/AP, com a presidente Mara Nascimento e mais 14 integrantes, e representantes da Associação Comercial do Pará (ACP), proprietários da Indústria Açaí Paraense de Abaetetuba, entre outros empreendimentos e instituições locais.

A ação integrou a programação da 5ª Feira do Cooperativismo Paraense (Fencoop 2025), que ocorreu de 24 a 26 de abril, na Estação das Docas. A Rodada de Negócios foi realizada em formato guiado, proporcionando uma experiência direcionada e estratégica aos participantes.

A ação foi conduzida pela diretora de Cooperativismo da Sedeme, Luziane Sena, e pelo gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/PA, Diego Andrade. A cada parada nos estandes, eles apresentavam aos visitantes as cooperativas, destacando suas respectivas áreas de atuação.

Para facilitar a comunicação durante o percurso, os integrantes da rodada utilizaram rádios transmissores, o que possibilitou uma interação eficiente com os expositores, mesmo em meio à movimentação intensa da feira. Ao longo da visita, os participantes tiveram contato direto com cooperativas de diversos segmentos econômicos, conhecendo seus produtos e serviços.

Cada cooperado teve a oportunidade de apresentar as principais características do seu negócio a potenciais investidores e parceiros comerciais. Foram destacadas práticas de cultivo sustentável, processos produtivos, capacidade de produção, tempo de atuação no mercado, número de famílias envolvidas, entre outros aspectos relevantes das cadeias produtivas.

Entre as cooperativas visitadas, estiveram: o Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil (Sicoob), com atuação nacional; a Cooperativa Agroindustrial de Frutos da Amazônia (Coafra), formada por mais de 270 cooperados agricultores, com sede no município de Castanhal, no nordeste paraense; a Cooperativa Agroindustrial do Norte (Coopernorte), com 98 cooperados, sediada em Paragominas–PA; a Cooperativa Social de Trabalho Arte Empreendedora (Coostafe), que reúne mulheres custodiadas pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) e produz peças artesanais; e a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), fundada em 1929 por imigrantes japoneses na região de Tomé-Açu

Além dessas, outras cooperativas participantes da feira também receberam a comitiva, ampliando as possibilidades de articulação comercial e visibilidade para o cooperativismo paraense.

Para a diretora de Cooperativismo da Sedeme, Luziane Sena, o modelo de rodada de negócios guiada promove a interação estratégica entre representantes de empresas e cooperativas, visando gerar oportunidades concretas de negócios e fortalecer a economia do estado. Segundo ela, esse formato estimula o diálogo, a colaboração e a integração entre os diversos atores da cadeia produtiva. 

O presidente da Coafra, Joel Linhares Cavalcante, recebeu com entusiasmo a visita de potenciais investidores. Ele destacou que o formato de Rodada de Negócios na Fencoop foi uma verdadeira inovação na feira:

“Fiquei muito feliz em receber esse grupo. Apresentar nossos produtos de forma mais focada e direcionada fez toda a diferença. Percebemos o interesse real dos participantes, que fizeram perguntas sobre o processo de produção e demonstraram curiosidade pelos detalhes dos nossos produtos. Isso nos dá a expectativa de fechar bons negócios. Mesmo que apenas um ou dois se concretizem, já será extremamente positivo para a cooperativa, pois é exatamente esse o nosso objetivo na feira: gerar oportunidades reais de mercado”, explicou.

Mayanna Oliveira, Presidente do (CME-PA) destacou que, ao receber o convite para a Rodada de Negócios, imaginou que seria apenas uma visita para conhecer os serviços e produtos em exposição.

“Foi muito mais que uma visita. Tivemos a oportunidade de conhecer histórias, entender como surgiram as cooperativas e como funciona a dinâmica entre elas. Para mim, como mulher e representante do conselho que fomenta o empreendedorismo feminino, foi inspirador. Vimos o quanto as mulheres têm papel fundamental nesse processo, sendo o sustento da família, gerando renda e protagonizando seus negócios. Isso nos motiva, no CME, não apenas a buscar parcerias comerciais, mas a oferecer capacitação, apoio e força para essas mulheres por meio dos cursos e ações que desenvolvemos na ACP. Queremos somar e crescer juntas”, ressaltou

 Cirede Carloto é empresária, produtora rural, diretora do Núcleo de Mulheres Cooperativistas da Coopernorte, destacou que a ideia de trazer para a feira a rodada de negócios é positiva. “É muito gratificante recebe no estande pessoas que se interessam não apenas pelos produtos, mas também pelo contexto em que são produzidos Apresentar o potencial econômico dos produtos da Coopernorte é muito gratificante, e certamente nos proporcionará novas oportunidades no mercado’, disse

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Paulo Bengtson, destaca que a rodada de negócios facilita conexões diretas e ágeis entre empresas e cooperativas. Segundo ele, o evento oferece uma excelente oportunidade para que as cooperativas apresentem seus produtos e serviços a potenciais parceiros e clientes, ampliando sua visibilidade no mercado. Além disso, cria um ambiente favorável para o networking, a troca de experiências e a geração de parcerias estratégicas, fortalecendo a economia local e valorizando o cooperativismo como modelo de desenvolvimento sustentável.