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Lacen-PA sedia Oficina de Monitoramento da Rede Laboratorial de Tuberculose

O objetivo do evento foi avaliar e fortalecer a rede laboratorial com destaque para agilizar o diagnóstico da doença no Pará

Por Roberta Vilanova (SESPA)
16/04/2025 16h40
Lúcia Monteiro, coordenadora estadual de Controle da Tuberculose, na abertura da Oficina

O Laboratório Central do Estado (Lacen-PA), em parceria com a Coordenação Estadual de Controle da Tuberculose da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), realizou até esta quarta-feira (16), no seu auditório, a Oficina de Monitoramento da Rede Laboratorial de Tuberculose (TRM-TB e Cultura Ogawa-Kudoh), tendo como público-alvo os profissionais das unidades laboratoriais dos municípios que fazem parte da Rede TRM-TB e da Rede de Cultura Ogawa e os coordenadores municipais do Programa de Controle da Tuberculose.

A farmacêutica bioquímica Rafaella Bonfim Barros, responsável pelo setor de Tuberculose do Lacen-PA, informou que o encontro foi para avaliar, monitorar e fortalecer a Rede de Diagnóstico Laboratorial da Tuberculose no estado do Pará, com destaque para o teste rápido molecular (TRM-TB) e para a cultura pela metodologia Ogawa Kudoh.

A vice-diretora do Lacen-PA, Valnete Andrade, disse que o Lacen-PA descentralizou o TRM-TB para os serviços laboratoriais e que existe um fluxo bem estabelecido por uma Nota Técnica, que precisa ser obedecido pelos laboratórios para a efetiva vigilância da tuberculose no estado.

Ela aproveitou para ressaltar a importância de os serviços laboratoriais obedecerem a esse fluxo laboratorial para a realização das análises de tuberculose dos casos notificados no Pará. "É necessário encaminhar ao Lacen-PA uma amostra de todos os casos positivos do teste rápido molecular para a continuidade do diagnóstico e, dessa forma, fortalecer a rede de diagnóstico para colaborar com a diminuição dos casos da doença no estado do Pará", afirmou.

Atualização e integração – Esse tio de oficina também proporciona a integração entre os laboratórios da rede municipal, estadual e regional; a atualização dos profissionais quanto às diretrizes e fluxos de diagnóstico; melhora a qualidade dos exames laboratoriais e a agilidade dos resultados; padroniza os registros e encaminhamentos e estimula o uso racional e oportuno das tecnologias laboratoriais disponíveis.

Segundo a coordenadora estadual de Controle da Tuberculose, Lúcia Monteiro, a tuberculose continua sendo um grave problema de saúde pública no Brasil e, em especial, no estado do Pará, o que exige respostas qualificadas em todos os níveis de atenção à saúde. "Portanto, o diagnóstico precoce e preciso da doença é um dos pilares fundamentais para o controle da transmissão e o início oportuno do tratamento", afirmou.

Para Lúcia Monteiro, a Rede Laboratorial de Tuberculose tem papel estratégico nesse contexto, sendo responsável pela realização de exames como baciloscopia, cultura, teste rápido molecular (TRM), testes de sensibilidade, entre outros. “Assim, oficina também é uma oportunidade para compartilhar boas práticas, discutir dificuldades locais e propor estratégias conjuntas para aprimorar o acesso e a resolutividade da rede laboratorial no enfrentamento da tuberculose”, concluiu.

Além de Lúcia Monteiro e Valnete Andrade, a solenidade de abertura contou com a presença do representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Kleydson Andrade; da representante da Coordenação Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde, Karen Machado Gomes; e do representante da Coordenação Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas do Ministério da Saúde, Artemir Coelho Brito.