Sedeme promove ciclo de palestras sobre desenvolvimento econômico sustentável
Estudantes, empreendedores e profissionais de setores produtivos debateram vários temas alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) promoveu, na tarde desta sexta-feira (29), um ciclo de palestras dentro da programação da 11ª Feira Pará Negócios 2024, realizada pela Associação Comercial do Pará (ACP), com o tema "Bioeconomia e Desenvolvimento Sustentável". A conferência ocorreu na sala nº 12 do mezanino, das 14h às 17h , e a partir das 18h ocorrerá no estande da ACP, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.
A ação contou com a participação de estudantes, empreendedores e profissionais dos mais diversos setores produtivos em discussões sobre vários temas alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), sobretudo o “Desenvolvimento Socioeconômico Sustentável”.A primeira palestra ocorreu no mezanino do Hangar
Todas as temáticas desenvolvidas refletem as políticas e ações do Governo do Pará na promoção da bioeconomia paraense. Os destaques temáticos são "Desenvolvimento Humano Sustentável", abordado por Guilherme de La Rocque, servidor e especialista em Cursos de Qualificação Profissional de Jovens e Adultos pelo Pronatec); "Modelo de Negócios Sustentável, como o Cooperativismo", ministrado por Luziane Sena, diretora de Cooperativismo, e "Política de Incentivos ao Desenvolvimento Socioeconômico do Estado do Pará", conduzido por Ângelo Castro, secretário Operacional da Comissão da Política de Incentivos ao Desenvolvimento Socioeconômico do Estado do Pará.
Guilherme de La Rocque abriu o ciclo de palestras enfatizando principalmente o desenvolvimento humano sobre o olhar das questões sociais e econômicas, necessárias à sociedade em seus hábitos, costumes, crenças e valores, e o homem como protagonista do seu futuro e de sua nova leitura de gestão de negócios, resultados, satisfação e qualidade de vida.
Amadurecimento social - Segundo ele, é preciso focar no desenvolvimento humano na socioeconomia, fazendo com que a sociedade amadureça e adote um novo comportamento social que leve a avanços econômicos sustentáveis. "A sociedade precisa evoluir de maneira mais consciente e profissional. Assim, será capaz de entender como mudar os fatores que impedem seu desenvolvimento. Esse despertar gerará uma transformação cultural no modo de ser e agir, em uma leitura macro de empreender com inteligência emocional, com visão proativa de mercado e compreensão de que seus objetivos precisam se consolidar também a médio e longo prazo, por meio de parcerias sólidas e preparadas para uma nova realidade global," ressaltou o palestrante.
Taynana Gomes: experiência positivaA empreendedora do ramo de alimentação Taynana Gomes foi uma das participantes da palestra "Desenvolvimento Humano Sustentável". Ela avaliou a experiência como positiva, afirmando que certamente colocará em prática as informações de motivação e as alternativas para transformar a gestão de negócios, visando resultados, satisfação, qualidade e melhoria no seu desenvolvimento profissional.
Competitividade - A segunda palestra abordou o Cooperativismo como modelo de negócio sustentável, que ocorreu das 16h às 17h (sala 12). Luziane Sena explanou sobre os diversos ramos de atuação, com o propósito de alavancar o mercado regional e tornar o setor mais competitivo, agregando valor, inovação e práticas sustentáveis, sendo capaz de gerar emprego e renda.
Ainda na programação técnica, a Sedeme promove a palestra sobre a "Política de Incentivos ao Desenvolvimento Socioeconômico do Estado do Pará", a partir das 18h, no Espaço da ACP.
O evento contará com a participação do secretário Ângelo Castro.
Incentivos fiscais - As modalidades de concessão de incentivos fiscais abrangem subsídios para implantação de novos empreendimentos, ampliação, diversificação e aquisição de imobilizado para o processo industrial de empresas já instaladas. No Pará, essa Política se destina às indústrias do pescado, agropecuária, agroindústrias e indústrias em geral, favorecendo a verticalização das cadeias produtivas.
As empresas que aderem ao Programa recebem incentivo fiscal de 50% a 90%, tendo como prazo de fruição no mínimo sete e no máximo 15 anos, podendo ser prorrogado até o limite de mais 15 anos, totalizando 30 anos.