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SEGURANÇA PÚBLICA

PC deflagra 5ª fase da Operação Safeguard e prende suspeita de abuso infantil em Ananindeua

Ação cumpriu mandado judicial de busca e apreensão em investigação que apura a venda e a distribuição de conteúdo pornográfico infantil on-line

Por Bruna Ribeiro (PC)
13/11/2024 14h28

A Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por Meios Cibernéticos (DCCV/DECCC), da Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Científica do Estado do Pará, deflagrou a quinta fase da “Operação Safeguard”, no município de Ananindeua, região metropolitana de Belém. A ação, nesta quarta-feira (13), teve como alvo o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em investigação que apura a venda e distribuição de conteúdo pornográfico infantil on-line.

Durante a operação, os agentes realizaram a prisão em flagrante da investigada, que armazenava em seu aparelho celular conteúdo explícito de abuso infantil. O celular foi apreendido e será submetido à perícia.

De acordo com as investigações, a suspeita já estava sendo monitorada devido a indícios de envolvimento com a distribuição de material pornográfico infantil por meio de plataformas digitais.

A Operação Safeguard, que chega à sua quinta fase, faz parte de uma iniciativa contínua da Polícia Civil para combater crimes de abuso e exploração sexual infantil na internet. A operação tem como foco principal a identificação e captura de indivíduos envolvidos na produção, venda e distribuição de material de abuso infantil, atuando tanto no Pará quanto em âmbito nacional.

A operação foi nomeada “Safeguard” em referência à sua missão de proteger crianças e adolescentes dos perigos da internet. Ao mesmo tempo, visa garantir o resguardo de provas relevantes para a persecução penal, facilitando a retirada de circulação de criminosos que atuam no ambiente virtual.

“Reforçamos que o combate à exploração infantil on-line é uma prioridade, e operações como a Safeguard mostram o comprometimento em manter a segurança de crianças e adolescentes. A colaboração entre órgãos de segurança pública e tecnologia tem sido fundamental para o êxito na identificação e prisão dos envolvidos em crimes cibernéticos contra grupos vulneráveis”, explica a delegada Géssica Araruna, responsável pela ação.

O preso foi encaminhado para os procedimentos necessários e está à disposição da Justiça. O caso segue sob investigação, e o material apreendido passará por análises.