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AGRICULTURA E PESCA

Em Paragominas, projetos da Emater direcionam recursos para agricultores

Beneficiados são selecionados a partir do CadÚnico para programas sociais

Por Ascom (Ascom)
18/10/2024 11h47

Ao longo desta segunda quinzena de outubro, por meio de projetos elaborados pela equipe do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Paragominas, no Rio Capim, 33 famílias da zona rural, consideradas em situação de pobreza ou de extrema pobreza, estão recebendo a primeira parcela do dinheiro destinado pelo Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais (Fomento Rural).

A parceria entre o governo estadual, representado pela Emater, e o governo federal, representado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), busca combater a pobreza no campo. 

Ora, dependentes de bolsa-família, e selecionados, por meio do Cadastro Único para programas sociais (CadÚnico), os agricultores vivem nas comunidades Formosa e Sorriso, na região da Estrada da Maritaca, a mais de 100 km da sede do município. Os agricultores trabalham sobretudo com plantio de mandioca e produção de dois tipos de farinha: “d’água” e “seca”. O sistema é de subsistência, com comercialização do excedente. 

Cada agricultor receberá um total de R$ 4 mil e 600 reais, sem precisar pagar nada de volta. A parcela inicial, de agora, é de R$ 2 mil e 600; a segunda parcela, final, de R$ 2 mil, deve ser liberada no primeiro trimestre de 2025. Os valores são depositados diretamente pela Caixa Econômica Federal (Cef) nas contas-bancárias particulares vinculadas aos benefícios sociais do CadÚnico. 

De acordo com o chefe do escritório local da Emater em Paragominas, veterinário Sidney Ivan Aguiar, especialista em Bovinocultura Leiteira, a principal finalidade da atuação da Emater no apoio à mandiocultura é “qualidade de vida”: “Com estratégias como mecanização, difusão tecnológica, disponibilidade de capital inicial e a posteriori capital de giro, a tendência é aumento de produtividade  e, por conseguinte, segurança alimentar e nutricional, geração de renda e mudança positiva de qualidade de vida”, diz. 

Para Davi Almeida, de 57 anos, morador da comunidade Formosa, o dinheiro chega como “mais um incentivo” para a área de menos de um hectare de mandioca dentro do Sítio Boa Esperança: “A gente vem sendo atendido pela Emater há bastante tempo e em um momento recente houve essa informação, sobre a oportunidade de recursos. Entendo que a nossa maior colheita vai ser de bons resultados”, anima-se o agricultor. 

A propriedade de 23 hectares situa, além de mandioca, pimenta-do-reino e feijão-da-colônia. Todos da família têm cotidiano nas roças: a esposa Maria Odinéia Freitas, de 52 anos, e os três filhos do casal: Francisco Diego, de 17 anos; Maurício, de 29 anos; e Leonardo, de 31 anos. 

Texto de Aline Miranda