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Em Belém, Policlínica Metropolitana garante atendimento especializado para crianças de até 13 anos de idade

Pediatra dá orientações para manter saúde dos pequenos em dia

Por Ascom (Ascom)
12/10/2024 09h30

Hiperatividade, atrasos de fala, doenças intestinais, além de alergias diversas, como rinite e dermatites atópicas, são alguns dos principais motivos que levam os pais e/ou responsáveis a procurar o atendimento na pediatria geral da Policlínica Metropolitana do Pará, em Belém. A unidade, referência em diagnóstico de média complexidade da Rede Pública Estadual, recebe pacientes de 0 a 13 anos. Desde a sua inauguração, em 2020, já foram registrados na unidade mais de 6,4 mil atendimentos infantis.

O serviço na pediatria é estratégico para fluidez das demandas da Rede, e oferece, mensalmente, até 600 atendimentos da especialidade. O serviço é regulado, ou seja, os pacientes são encaminhados de uma unidade de saúde básica para a Poli, através da Regulação Estadual. No primeiro momento, as crianças são atendidas pelo pediatra e, se houver a necessidade, podem fazer acompanhamento com outros profissionais da própria unidade ou serem referenciadas a outras unidades de referência em sub especialidades.

O serviço de pediatria da Polimetropolitana executa também avaliações pré-operatórias para cirurgias pediátricas eletivas da rede estadual, otimizando o tempo de realização deste circuito pré-operatório pediátrico através do programa Pré-operatório rápido. Além disso, a unidade realiza exames especializados essenciais para diagnósticos precisos.

A diretora técnica Camylla Rocha explica que "a Poli Metropolitana conta com equipe multiprofissional formada por psicólogos, nutricionistas, fonoaudiologistas para ampliar os cuidados e complementar a investigação de algumas condições como a obesidade infantil, desnutrição, anemias, distúrbios alimentares, hormonais e o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor." disse a médica.

Orientações

Para evitar o comprometimento dos pequenos, a pediatra da Poli, Dra. Gorete Garcia, dá algumas orientações. Ela destaca que o cuidado infantil começa em casa e deve ser complementado com visitas periódicas ao pediatra e ao odontopediatra. "Manter o calendário de vacinação atualizado é fundamental, assim como garantir uma alimentação saudável, priorizando o aleitamento materno até os 6 meses de vida e, posteriormente, a introdução de frutas, legumes, proteínas e outros alimentos balanceados. A higiene bucal e pessoal também é crucial para o desenvolvimento saudável", alertou a médica.

Outras recomendações incluem a limitação do tempo de uso de dispositivos eletrônicos, incentivo a atividades ao ar livre e consumo adequado de água. A rotina deve incluir boas noites de sono e check-ups pediátricos, que devem ser realizados ao menos duas vezes ao ano, ou conforme as orientações do profissional de saúde, não medicando a crianças sem orientação profissional.

Consultas 

É importante levar a criança ao pediatra diante de qualquer queixa recorrente, como febre prolongada, dor, dificuldades respiratórias ou mudanças comportamentais. Por exemplo, reações a vacinas, como febre, costumam ser temporárias e podem ser aliviadas com medicação prescrita. No entanto, se a febre persistir por mais de 24 horas, é recomendado buscar avaliação médica.

Serviço: A Poli Metropolitana é administrada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende adultos e crianças de segunda a sexta-feira, das 7 h às 16 h. A unidade não funciona no regime porta-aberta (livre demanda). O usuário deve passar por uma unidade de saúde municipal e ser regulado pelo Estado para os procedimentos.

Os exames e consultas são agendados também por meio eletrônico, no WhatsApp (91) 98521.5110 ou pelo e-mail agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br. É necessário ter em mãos os documentos de identificação, o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde) e o comprovante de residência. Caso a criança ainda não tenha RG, é possível apresentar a certidão de nascimento e os documentos oficiais da mãe.

Texto: Roberta Paraense