Polícias Civil e Militar prendem quarteto suspeito de decapitar homem em Baião
O crime aconteceu no domingo, 22, após uma briga entre a vítima e um dos suspeitos em um bar. Informações apontam que ela teria 'cantado' a companheira de um dos envolvidos no crime
Na manhã desta terça-feira, 24, a Polícia Civil do Pará, com o apoio da Polícia Militar, prendeu um quarteto suspeito de decapitar um homem na comunidade Arumanzal, localizada na zona rural do município de Baião. A operação foi resultado uma ação conjunta, que contou com a atuação dos policiais militares e dos agentes da Delegacia do município.
O caso - O crime aconteceu no domingo, 22, após a vítima ter discutido com um dos suspeitos em um bar. De acordo com informações coletadas, a vítima teria "cantado" a companheira do suspeito e isso teria ocasionado a briga. Assim que o desentendimento ocorreu, o segundo envolvido, que era o dono do estabelecimento, sugeriu à vítima que ela fosse para casa, ele disse que iria acompanhá-la, mas a atraiu para uma emboscada.
O proprietário do lugar conduziu a vítima para um campo que ficava a, aproximadamente, 1 quilômetro de distância do estabelecimento. Lá, os outros três envolvidos estavam aguardando os dois. Juntos, eles agrediram e assassinaram a vítima.
Os familiares encontraram o corpo da vítima na segunda-feira, 23, e comunicaram à polícia, além de informarem sobre a briga que havia acontecido no dia anterior. Diante dos fatos, os agentes deram início às investigações, tendo êxito em capturar os quatro investigados envolvidos no caso.
Conforme o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, "os agentes conseguiram prender três suspeitos ainda no dia 23, além de apreenderem uma arma de fogo. O último envolvido no caso foi detido na última terça-feira, 24. Ele foi apontado como autor dos golpes de facão que decapitaram a vítima".
A prisão dos suspeitos ocorreu a partir da colaboração da comunidade de Arumanzal, que cooperaram com as autoridades devido à brutalidade do crime.
Conforme informações obtidas, todos os suspeitos possuem relações de parentesco entre si. Atualmente, os quatro estão aguardando a decisão judicial com processo de transferência para o presídio, onde deverão permanecer detidos e à disposição da Justiça.
Texto: Paula Almeida, sob supervisão de Lilian Guedes