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Paciente ganha sandália ortopédica confeccionada no Hospital Galileu

Moradora de Castanhal, Maria Martins, de 50 anos, sorriu emocionada ao receber alta e as novas sandálias que lhe dão maior locomoção e autonomia

Por Governo do Pará (SECOM)
15/09/2024 17h00

Foram poucos os motivos que levaram a dona de casa Maria Martins, de 50 anos, a sorrir nos últimos 13 meses. No entanto, na segunda-feira (10), uma notícia e um presente, a deixaram feliz e emocionada. A moradora do município de Castanhal, recebeu alta médica do Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém. Mas, a volta para casa, não foi o único motivo da felicidade. É que a equipe da unidade, referência em trauma ortopédico, deu à paciente, uma sandália ortopédica feita sob medida para que ela comece, daqui para frente, dar novos passos e ter mais autonomia no seu dia a dia.  
 
Em agosto do ano passado, Maria se envolveu em um acidente de trânsito. A motocicleta em que ela pilotava, ficou por cima de sua perna esquerda, que sofreu uma grave lesão. Durante a sua primeira hospitalização, no seu próprio município, teve uma infecção generalizada, o que a levou a passar mais de 40 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
 
“Tudo que passei foi muito difícil. Tive de aprender várias coisas com as dificuldades e uma delas é dar valor aos profissionais de saúde. No primeiro hospital que eu fiquei, foram desafios diários, mas todos se dedicando na minha recuperação. Quando fui transferida para o Galileu, fiquei com medo do novo, de ficar longe de casa, porém, tudo foi até melhor do que estava. Encontrei verdadeiros anjos que se dedicaram na recuperação”, comentou.
 
Com a lesão no membro inferior, Maria perdeu parte dos tecidos, teve os tendões rompidos e perda de altura na perna. Pensando na melhor mobilidade da paciente, a equipe do Galileu confeccionou um calçado especial, que irá ajudar na mobilidade, dando mais autonomia e conforto para ela dar os novos passos.
 
“Estou com o fixador na perna, e o uso dele deixa a locomoção muito difícil, mesmo com o andador. Mas essa sandália, vai corrigir a altura que ficou faltando e isso, não tem preço. Eu sou grata a Deus e a todos desse Hospital, por tanto carinho e cuidado. São pessoas que cuidam do corpo e da nossa alma”, disse emocionada.
 
Calçado confeccionados na Oficina de Automação do Hospital Galileu
 
O calçado doado para Maria faz parte de um projeto que tem como objetivo auxiliar na recuperação de pacientes que sofreram algum tipo de trauma ortopédico e apresentam diferença no comprimento dos membros. Os acessórios são confeccionados na Oficina de Automação da própria unidade, pela equipe de manutenção, conforme a necessidade e a indicação médica de cada paciente.
 
“No caso da dona Maria, a equipe multi viu a necessidade de uma correção de altura na perna direita. Dessa forma, fizemos para ela uma sandália com a altura necessária para que ela conseguisse dar passos mais firmes e seguros nessa volta para casa”, observou Gil Gonçalves, responsável pela confecção dos calçados.
 
O calçado é confeccionado após todos os exames validados pela equipe multiprofissional e pela avaliação de um médico ortopedista. O receituário segue para a oficina do Hospital Público Galileu, administrado pelo Instituto Social de Saúde e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
 
Para Liliam Gomes, diretora executiva da unidade, a maior recompensa da equipe é ver o paciente satisfeito com o atendimento. "O projeto tem atuação direta dos setores de fisioterapia, psicologia, serviço social, dos médicos e da manutenção do  HPEG. Todos esses profissionais garantem a segurança no processo de adaptação do paciente, oferecendo conforto e trazendo maior independência nas atividades diárias, como locomoção, vestimenta e autocuidado", detalhou  a gestora. 

Serviço - O Hospital tem 104 leitos de internação, mantém o serviço de reconstrução e alongamento ósseo, cirurgias de traqueia e urológica, como hiperplasia prostática benigna, exclusão renal e triagem com biópsia de próstata.

Texto: Roberta Paraense