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Empresa de envase de produtos da cadeia da mandioca obtém registro industrial da Adepará

É o primeiro registro industrial de um estabelecimento de Santa Izabel do Pará, município da Região de Integração do Rio Guamá

Por Rosa Cardoso (ADEPARÁ)
03/09/2024 14h07

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) concedeu em agosto a certificação industrial para a Distribuidora Freitas Lopes, empresa de grande porte localizada em Santa Izabel do Pará. Foi o primeiro registro industrial de um estabelecimento do município, que fica na Região de Integração do Rio Guamá.

Com o nome fantasia “Princesa”, a empresa do setor agroindustrial atua no envase de diversos gêneros alimentícios (arroz, feijão e milho) e também de produtos derivados da mandioca (farinha de mandioca e  farinha de tapioca). Os produtos abastecem Belém e Região Metropolitana, Nordeste Paraense e Baixo Tocantins.

Como instituição responsável pela sanidade agropecuária e pela qualidade e segurança dos produtos de origem vegetal que são beneficiados nas agroindústrias, a Adepará realiza regularmente a inspeção dos produtos através de visitas periódicas ao complexo industrial da empresa.

“O corpo técnico da Adepará acompanha regularmente a produção da empresa, sob os prismas de higiene e segurança alimentar. É gratificante chegarmos à certificação de uma empresa do porte da Princesa, pois é um reconhecimento ao nosso trabalho enquanto Estado buscando o fortalecimento da cadeia produtiva da mandioca e a segurança alimentar dos produtos beneficiados que vão chegar a mesa do paraense”, frisou Hamilton Altamiro Shell, gerente da Gerência de Produtos de Origem vegetal da Adepará (Gipov).

Inspeção vegetal - O Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Adepará visa garantir a identidade e a qualidade dos produtos e subprodutos, que são produzidos em escala industrial ou artesanal, dependendo da quantidade produzida, ofertados ao consumo da população, assim como, a padronização de produtos vegetais que possuem relevância para a economia do Estado, como a farinha de mandioca, o tucupi, a goma de tapioca, a maniva. 

História - Em 1973, aos 21 anos, Antônio Malan Freitas Freire, saiu de Cabrobó, em Pernambuco, para tentar a vida em São Paulo. Lá trabalhou até 1977, quando mudou para Belém e iniciou a trajetória como empreendedor.

Em 1998, em sociedade com um primo, começou a empacotar açúcar, arroz e feijão num pequeno galpão no bairro do Tapanã. Distribuíram produtos próprios e de parceiros nos pequenos e médios mercados do bairro e em municípios do Pará. A empresa cresceu e ocupa hoje um complexo de 70 mil metros quadrados. Emprega diretamente 350 colaboradores, gera cerca de 500 empregos indiretos e possui uma carteira de 4 mil clientes/mês.

Novos investimentos garantiram autonomia energética com a implantação de uma usina de geração de energia a partir de placas fotovoltaicas e a construção de plantas industriais de envase de água, com duas fontes próprias. 

O principal diferencial da empresa é empacotar produtos de primeira necessidade, como açúcar, arroz, feijão, e distribuir, além de desenvolver a atividade industrial de produção e envasamento. “O mercado de varejo vem cada vez mais se profissionalizando, apresentando uma forte demanda por novos produtos, o que gera grandes oportunidades em diversos nichos de mercado”, salientou o empresário Antônio Malan.