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CULTURA E CONHECIMENTO

Secult promove palestra sobre protagonismo de Antonio Faciola na música paraense

Evento faz parte do ciclo 'Diálogos sobre o Patrimônio' e será realizado no Auditório Eneida de Moraes no Centro Cultural Palacete Faciola, em Belém

Por Iego Rocha (SECULT)
29/08/2024 12h22

Em Belém, o Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (DPHAC), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura (Secult), realiza, nesta sexta-feira (30), das 9h30 às 12h, a palestra “Antônio D’Almeida Faciola e o protagonismo do artista na História da Música no Pará, no período da Belle Époque”. O evento faz parte do ciclo “Diálogos sobre o Patrimônio” e será realizado no Auditório Eneida de Moraes, no Centro Cultural Palacete Faciola.

A programação contará com a participação do professor doutor Jonas Monteiro Arraes, da Universidade do Estado do Pará (UEPA), e do professor doutor Leonardo Torii, diretor do Arquivo Público do Estado do Pará (APEP/Secult). A mediação será feita pela professora doutora Rosa Arraes, representante do Museu Casa Francisco Bolonha, vinculado à Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel).

Rebeca Ribeiro, diretora do DPHAC/Secult, destaca que o programa “Diálogos sobre o Patrimônio” é uma iniciativa de educação patrimonial que reforça a missão institucional do Departamento. “Nosso objetivo sempre é promover o conhecimento e fortalecer o sentimento de pertencimento da população em relação aos bens de interesse à preservação”, afirma Ribeiro.

A palestra abordará o papel de Faciola na consolidação da música no Pará durante a Belle Époque, um período marcado pela efervescência cultural e pelo florescimento das artes na região. O evento é gratuito e aberto ao público.

Sobre Antonio Faciola

Antonio de Almeida Faciola (1865 - 1936) foi arquiteto, político, músico, professor. Natural do Maranhão (MA), ele estudou no Conservatório de Música de Milão, Itália, onde conheceu Carlos Gomes. Foi professor de música em São Luís, integrando o corpo docente do Instituto Estadual Carlos Gomes, em Belém, (atual Fundação Carlos Gomes).

Também, na capital paraense, ele atuou como arquiteto e empresário, tornando-se sócio do Banco do Estado do Pará e da Companhia de Cervejaria Paraense. Adquiriu o palacete projetado pelo arquiteto italiano Antonio José Landi, mobiliando-o com enorme variedade de louças, vasos e lustres em estilo art nouveau de artistas europeus consagrados, como Emile Gallé, August e Antonin Daum. 

Texto de Amanda Engelke / Ascom Secult