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SEGURANÇA PÚBLICA

Polícia Civil recupera celulares furtados em grandes eventos na capital paraense

Segunda fase da operação 'Lance Limpo' ocorre a partir de Boletins de Ocorrência registrados em unidades policiais em Belém

Por Lilian Guedes (PC)
29/08/2024 11h21

A Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE), recuperou 18 celulares furtados ou roubados em eventos esportivos e outros grandes shows, em Belém. 

Esta é segunda fase da operação “Lance Limpo” deflagrada a partir dos registros de Boletim de Ocorrência Policial (BOP). Nesta quinta-feira (29), os aparelhos móveis começaram a ser devolvidos às vítimas na Divisão de Operações Especiais (DIOE), na avenida Senador Lemos, 1055, no bairro do Umarizal.

Para o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, a criação da Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos, é um compromisso do governo do Estado, por meio da Polícia Civil, para garantir um ambiente mais seguro para o torcedor. 

“Essas iniciativas representam um avanço significativo na estrutura de segurança pública em garantir um ambiente seguro e fortalecer a proteção em eventos de grande porte”, disse o titular da PCPA.

O titular da Delegacia do Torcedor, Marcos André Araújo, frisa a importância do boletim de ocorrência e que está focada em identificar os autores e responsabilizados, bem como garantir proteção ao torcedor e restituir o bem. 

“Esta é mais uma ação da DPTGE, através da operação “Lance limpo”, que faz analogoia ao lance sujo, ao lanceiro que é o furtador que subtrai o aparelho celular das pessoas que vão para os estádios de futebol na cidade de Belém. Então, essas pessoas vão para a delegacia registrar o boletim de ocorrência daí a importância de se acreditar na Polícia Civil, trazer o número do seu IMEI e a nossas equipes, com base nessas informações faz o trabalho de inteligência para localizar o aparelho subtraído”, reforçou o delegado, Marcos André Araújo. 

Eliana Coutinho exibe o celular recuperado pela equipe da PC. Ela fez o registro do BO sobre o furto do aparelho.Eliana Coutinho foi vítima do furto. "Na hora da saída do jogo, sempre tem aquele sufoco, e nessa hora meu filho percebeu que o celular não estava mais no bolso dele, como estávamos no meio da multidão, pensávamos que não iriamos conseguir recuperar o aparelho, pois meu filho reside em outro Estado, mesmo assim, fui até a delegacia e fiz um boletim de ocorrência, informando o fato, e hoje, menos de um mês conseguimos recuperar, graças ao trabalho da Polícia Civil”, disse a autônoma.

Em decorrência da operação, foram instaurados vários procedimentos policiais, dentre eles inquéritos policiais onde se investiga de forma mais minuciosa o comportamento de alguns investigados, tanto o furto, receptação e a possível associação criminosa dos investigados nos inquéritos, bem como foram instaurados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), onde nestes os conduzidos foram liberados após assinarem Termo de Compromisso de comparecimento à justiça quando forem convocados. 

Cuidado - A DPTGE orienta os frequentadores de estádios de futebol, e de grandes eventos, em geral, a terem cuidado ao adentrar estabelecimentos, e sempre colocar senha de proteção no aparelho; manter o sistema de rastreamento do aparelho sempre ativado; manter o celular protegido junto ao corpo, e nunca deixá-lo guardado em bolsas ou mochilas nas costas do possuidor; e quando estiverem em locais de maior concentração, como arquibancadas, filas de bar, de banheiros e etc. A PC também reforça a importância do registro de Boletim de Ocorrência Policial (BOP) para que possa tomar as medidas investigativas.

O universitário, João Mauricio, foi uma das vítimas e destacou que é fundamental fazer o registro da ocorrência. 

“Eu estava em um show, quando percebi que meu celular não estava mais na minha bolsa, imediatamente fui até a delegacia do torcedor, que fica a disposição no estádio Mangueirão e denunciei o ocorrido, e hoje recebi a notícia que a Polícia recuperou meu celular, com uma agilidade indescritível”, disse João Maurício. 

Na primeira fase da operação, em maio deste ano, a Delegacia recuperou 6 celulares.