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CULTURA E DIVERSÃO

Mais de 450 mil pessoas foram à Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes

Evento literário se encerrou, no domingo (25), após uma diversificada programação cultural para o grande público durante nove dias em Belém

Por Iego Rocha (SECULT)
26/08/2024 08h35

A Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, a maior da região Norte do país, teve mais uma edição de sucesso em 2024. Promovida pelo governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), a iniciativa manteve o propósito de fomentar a leitura, cultura e diversidade, seguindo firme ao longo dos nove dias de programação, de 17 a 25 de agosto. Mais de 450 mil pessoas passaram pelo Hangar Centro de Convenções, em Belém.

Foram mais de R$ 14,5 milhões movimentados em negócios, com mais de 600 mil livros vendidos. O Programa CredLivro, voltado para profissionais da educação, com o intuito de aprimorar o conhecimento pessoal e profissional, e fomentar a leitura, movimentou mais de R$ 4 milhões. 


Na Feira Criativa, espaço dedicado a impulsionar o empreendedorismo local, 54 empreendedores atuaram em 18 barracas montadas para a comercialização de produtos manufaturados, totalizando mais de R$ 300 mil em vendas. Já no Beco do Artista, os empreendedores voltados às artes visuais puderam exibir e vender seus produtos autorais ao público visitante. Mais de R$ 120 mil foram arrecadados com as vendas.

Com os 229 estandes espalhados pela área interna do Hangar, diversos títulos foram apresentados - e os escritores tiveram a oportunidade de apresentar suas obras ao público nas 126 sessões de autógrafo que ocorreram no Ponto do Autor.

Este ano, os homenageados Antônio Juraci Siqueira e Iracema Oliveira também tiveram lançamentos de livros publicados pela Secult. A obra “Iracema Voa: A mulher que traz a arte na alma”, escrita por Ester Sá, é uma adaptação do espetáculo teatral de mesmo nome da mestra de cultura. O box do poeta “Juraci, O Canoeiro das Letras”, continha três volumes - anteriormente publicados. 

Nesta edição, as Multivozes que compõem a Feira foram contempladas com as Vozes do Clima: A COP na Amazônia; Vozes da Poética e do Imaginário; Vozes da Diversidade e Inclusão; Vozes da Democracia e Liberdade; Vozes da Ancestralidade; Vozes da Tecnologia; Vozes da Juventude; Vozes do Escritor Paraense e, por último, as Vozes da Memória e do Patrimônio.


Dividida em três arenas, Arena Multivozes e Arena das Artes e Arena Amazônia, a Feira dividiu programações diárias para todos os visitantes.


Na Arena Multivozes, no centro do Hangar, foram 32 rodas de conversa, 12 saraus e 7 papos-cabeça. A Arena Amazônia, no espaço externo, recebeu 37 artistas, entre Amazônia Jazz Band e convidados; Frutos do Pará e convidados; Dona Onete; Carabao; Zaynara; Trilogia e, no último dia, o tributo a Tonny Brasil.

A Arena das Artes, espaço dedicado ao público infanto-juvenil, foram incentivadas peças teatrais, apresentações de danças e espetáculos de contação de histórias - desenvolvidas por escolas estaduais e artistas regionais, juntamente com a colaboração da Fundação Cultural do Pará.

A política de incentivo à leitura e manifestações culturais são os pilares da feira literária, destaca a secretária Ursula Vidal. "Encerramos mais um ciclo de dever cumprido. Todo o sucesso desta feira demonstra que a nossa gente, o nosso público, nutre o imaginário amazônico, das nossas memórias culturais e ancestrais. A Feira estimula a pensar, abraçar nossos desafios com responsabilidade, inteligência e, sobretudo, valorização da educação", se alegrou ao encerrar a 27ª edição.

Na próxima edição, que ocorre em 2025, os homenageados serão dois grandes representantes da cultura paraense. Mestre Damasceno, compositor e criador do búfalo bumbá e a escritora e poeta Wanda Monteiro.