Mulheres empreendedoras celebram os 18 anos da Lei Maria da Penha
A programação foi idealizada pela Secretaria de Estado das Mulheres, em parceria com a Faculdade Estácio, e faz parte da campanha alusiva ao 'Agosto Lilás'
Para celebrar os 18 anos da Lei Maria da Penha, comemorado nesta quarta-feira (8 de agosto), a Secretaria de Estado das Mulheres (Semu) realizou uma feira de empreendedorismo feminino no Portal da Amazônia, em Belém. A iniciativa visa dar protagonismo à mulher, além de fomentar a independência econômica por meio do empreendedorismo. A ação foi organizada pela Semu, por meio da Diretoria de Autonomia Econômica e Políticas Transversais.
A artesã Socorro Melo, uma das expositoras, montou a barraca com colares, anéis e pulseiras feitos em couro, tecido e sementes, chamando a atenção do público com o colorido e a criatividade das peças. Para a artesã, iniciativas como essa são fundamentais para dar visibilidade às mulheres que buscam empreender e gerar renda para sustentar a família. "A Secretaria está nos proporcionando um momento maravilhoso, em que a gente pode mostrar o nosso trabalho e também o nosso talento. Está sendo um momento maravilhoso com serviços oferecidos e muita gente boa participando. A Semu está de parabéns!", disse Socorro.
"Hoje nós trouxemos o nosso projeto "Expo Mulher", aqui para o Portal, para celebrar os 18 anos da Lei Maria da Penha. Estamos no 'Agosto Lilás' e optamos por trazê-las para um ambiente aberto e, assim, celebrar este mês tendo como foco o desenvolvimento econômico de cada uma delas que estão aqui participando", explicou Antônia Aleixo, diretora de Autonomia Econômica e Políticas Transversais, da Semu.
'Ônibus Lilás' - A programação contou com a parceria da Faculdade Estácio, por meio dos cursos de Enfermagem e Fisioterapia, que ofereceram serviços de saúde e atendimento psicossocial ofertado pela Secretaria no "Ônibus Lilás".
"Hoje nós celebramos essa data, que é muito especial. Nesse mês, nós estamos trabalhando o enfrentamento à violência contra a mulher, sabendo que o trabalho educativo é fundamental para que essas mulheres tenham acesso às políticas públicas", frisou Márcia Jorge, coordenadora de Prevenção e Enfrentamento à Violência de Gênero, da Semu.