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AGRICULTURA E PESCA

Presença da Emater em feiras em Belém reforça conexão entre o campo e a cidade 

Em Belém, somente nesta quinta-feira (25) Emater promove 2 feiras da agricultura familiar, contribuindo para maior renda dos trabalhadores

Por Ascom (Ascom)
25/07/2024 11h33

Nesta quinta (25), duas feiras de agricultura familiar na capital Belém promovidas com o apoio do escritório regional das Ilhas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) oferecem ao público urbano a experiência de produtos que contam o sabor, a paisagem e a história dos 144 municípios paraenses. A data de 25 de julho festeja nacionalmente, ainda, o Dia do Agricultor Familiar.

Das 8h ao meio-dia, na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE), no bairro de Nazaré, e de 9h às 14h, na sede do Ministério Público Federal (MPF), no bairro do Umarizal, um total de 29 famílias campesinas está expondo e comercializando biojoias, flores, mel, queijo e ovos-caipiras, entre outros gêneros da cultura amazônica.

Além de os preços praticados figurarem abaixo do mercado convencional, a oportunidade para servidores de cada Órgão e para a sociedade em geral é de imersão em uma trajetória contínua da Emater de difusão tecnológica, valorização das tradições e execução de políticas públicas. 

De Ponta a Ponta

Consumidora contumaz de frutas, verduras orgânicas, peixes e galinha-caipira, a servidora do TCE, Meirian Paes, aproveita as feiras institucionais para uma alimentação de qualidade para si e para a mãe idosa, de 98 anos.

“Eu acho a iniciativa maravilhosa. Primeiro que traz produtos ecológicos pra gente, e isso é importante, ainda mais quando estamos perto da COP 30 [Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas], falando sobre a questão da sustentabilidade. Eu acredito em todas estas ações que o Tribunal desenvolve, no sentido de melhoria do mundo, porque atos assim transformam o mundo. A gente tem que multiplicar e concretizar ideias”, afirma a servidora do TCE. 

Também artesã nas horas vagas, Meirian Paes admira a atividade artesanal e gosta de comprar peças exclusivas, como agendas feitas a mão e porta-controle-remoto. “São artes, onde a pessoa coloca um pouco do seu amor, da sua criatividade. É um tempero diário de amor, então precisamos incentivar. Eu faço artesanato não para vender, para dar de presente, e sei que coloco sempre meu amor em cada realização”, disse, com emoção. 

Do outro lado do estande, a quilombola Raimunda Cléia do Carmo, do território Boa Vista do Itá, em Santa Izabel, na Região Metropolitana de Belém (RMB), trabalha com fruticultura e vende em feiras da Emater há uma década. 

“Aqui nós vendemos muito. A feira no TCE é a nossa melhor feira, nossa melhor referência. Nossos produtos são muito bem aceitos. Nós vendemos tudo o que trazemos”, calcula. 

Padronização

De acordo com a coordenadora técnica da Emater, Karine Sarraf, a Empresa está em processo de reformulação das feiras com a marca da Emater, em todo o Pará. A proposta técnica deve ser efetivada até o fim do ano: “O momento é de aprovação de um modelo único, que se aplique e incorpore com eficácia agricultores familiares de todos os municípios, a partir de identidade visual, contemplação de gêneros e etnias, universalidade de acesso e oferta de produtos e serviços com vínculo máximo ao costume e imagem da Amazônia”, especifica. 

Texto de Aline Miranda, com colaboração da Ascom / TCE