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Jovem cientista de Moju é indicado a Prêmio Movimentos Criativos 2015

Por Redação - Agência PA (SECOM)
03/12/2015 10h19

O jovem cientista Edivan Alves acaba de ser indicado para concorrer ao Prêmio Movimentos Criativos 2015, do Instituto Itaú Cultural, que visa reconhecer ideias de jovens negros de todo o Brasil nas diversas áreas. Indicado na categoria “Conhecimentos”, o paraense deve participar da cerimônia de premiação no dia 11 de dezembro, em São Paulo, quando novamente apresentará a premiada invenção do filtro de água desenvolvido a partir do carvão ativado obtido na queima do caroço de açaí.

“Pelo orgulho que tenho de ser negro, me sinto muito feliz de ser indicado a um prêmio que é diferente de todos que já participei e também por ter a minha pesquisa reconhecida mais uma vez”, comentou Edivan Alves, que embarca para São Paulo no dia 10 de dezembro.

Edivan disse que ficou surpreso ao receber o email com a indicação do prêmio, solicitando confirmação e a indicação de um acompanhante. Ele acredita que isso ainda é resultado da divulgação de seu projeto no programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo, quando recebeu a premiação máxima de R$ 30 mil na 4ª edição do quadro “Jovens Inventores”, em setembro deste ano.

A invenção foi desenvolvida em 2013, no Clube de Ciências da Escola Estadual Ernestina Pereira Maia, em Moju, e rendeu ao estudante o primeiro lugar da 17ª edição do Prêmio Jovem Cientista na modalidade Ensino Médio, entregue pela presidente Dilma Roussef no mesmo ano.

Hoje com 21 anos, Edivan diz que dará continuidade à pesquisa sobre o filtro de água na Universidade do Sul e Sudeste do Pará (Uniffesp), em Marabá, onde cursa o primeiro ano do curso de Engenharia Química. Para isso, ganhou o apoio da professora e doutora em Química, Joana Luísa Pires, que o acompanhará na premiação em São Paulo.

Segundo ele, o momento é de amadurecer a pesquisa, que ainda está em fase inicial, e tocar outros projetos de pesquisas paralelos. “Falta ainda muita coisa, mas esses são os primeiros passos de muitos que virão e o meu objetivo é fazer um produto de baixo custo para que as comunidades ribeirinhas possam fazer uso, além de também poder patentear e colocar um produto no mercado que seja acessível a todos”, disse o jovem.