Autoridades e órgãos do Estado recebem a maior comenda do Judiciário
As escolas estaduais Lauro Sodré e Tecnológica Magalhães Barata e o Instituto Salesiano do Trabalho receberam na última quarta-feira (2), na Igreja de Santo Alexandre, a medalha de Ordem do Mérito Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), a mais importante comenda do Poder Judiciário, que reconhece a excepcional compostura profissional e técnica no desempenho das funções.
Além das escolas, outras 108 personalidades civis e militares receberam a comenda, entre elas o presidente do Pro Paz, Jorge Bittencourt, representando a Fundação Pro Paz; o procurador geral do Estado, Antônio Saboia de Melo Neto; e o comandante geral da Polícia Militar, coronel Roberto Campos. A solenidade foi presidida pelo presidente do TJE, desembargador Constantino Guerreiro, na condição de Grão-Mestre da Ordem do Mérito Judiciário, instituída pela Resolução nº 8/ 2005, de 1 de junho de 2005.
Segundo a resolução, o TJE homenageia “os inestimáveis serviços prestados ao povo e ao Estado do Pará por aqueles que, numa labuta profissional incessante na busca do desenvolvimento neste Estado, de forma desprendida de qualquer interesse pessoal, competência técnica e postura ética, enobrecem e servem de exemplo a todos”.
Os homenageados tiveram os nomes aprovados por unanimidade pelos membros do Conselho da Ordem do Mérito Judiciário Paraense, constituído de acordo com o regulamento da resolução. A outorga é dividida nos seguintes graus: Grão Cruz, Grande Oficial TJE, Comendador, Oficial e Cavaleiro.
A diretora da Escola Estadual Tecnológica Magalhães Barata, Missilene Magalhães, recebeu a medalha de Comendador e falou do orgulho da instituição em receber esse reconhecimento. “Estou muito feliz por receber esta homenagem e, principalmente, pelo reconhecimento do trabalho, entre as várias autoridades aqui presentes. Nosso foco é o aluno e é por ele que estamos aqui”, disse.
A diretora da Escola Estadual Lauro Sodré, Márcia Rego, se disse feliz pelo reconhecimento do Tribunal de Justiça. “É muito gratificante ter o nosso trabalho reconhecido. Essa não é uma conquista da diretora, e sim da escola, do grupo de profissionais que formam o Lauro Sodré”, destacou. O padre Francisco Sadeck, diretor do Instituto Salesiano do Trabalho, disse estar muito satisfeito com a homenagem e afirmou que a medalha é dos alunos. “Essa honra é dos jovens de nossa escola, sendo um presente para os alunos”, frisou.
Para o presidente da Fundação Pro Paz, Jorge Bittencourt, a outorga representa um reconhecimento dos serviços que vêm sendo oferecidos pela Fundação Pro Paz à população do Estado. “Esta medalha representa também a integração dos projetos da Fundação com diversas parcerias, como o Tribunal de Justiça do Estado, que nos permite fazer um trabalho cada vez mais descentralizado, que alcance a população das diversas regiões do Estado”, destacou.
Reconhecimento – O Pro Paz é a única iniciativa governamental do Brasil citada como referência em políticas públicas na Amazônia no “Relatório do Comitê da América Latina para Prevenção do Crime”, apresentado no 13º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção do Crime e Justiça Criminal, em Doha, Qatar. Atualmente, o Pará é a única representatividade amazônica no comitê, com participação especial no Congresso da ONU, que apresenta, em uma de suas seções, o programa como uma das experiências positivas de prevenção à criminalidade no mundo.
No último dia 24 de novembro, o presidente do Pro Paz recebeu a medalha de Ordem do Mérito Bombeiro Militar Intendente Antônio Lemos, pelos serviços prestados à população à frente da fundação. O reconhecimento do trabalho pela população paraense também é um dos maiores indicadores de que o trabalho, por meio dos projetos, tem avançado em termos de qualidade e número de atendimento. Hoje a demanda espontânea dos serviços representa 45% do total de atendimentos.
O Pro Paz conta ainda com o reconhecimento e certificação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), por meio de várias parcerias, a exemplo das Semanas do Bebê; Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da integração ao Comitê Permanente da América Latina para Prevenção do Crime (Coplad); Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e organizações não governamentais (ONGs), como a Childhood, com sede na Suécia, que referendou o projeto como modelo de atendimento no Brasil às crianças em situação de abuso e exploração sexual. (Com informações de Mayara Albuquerque, da Ascom Pro Paz)
