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SEGURANÇA PÚBLICA

Seap realiza revista geral em unidades prisionais durante a Operação Corpus Christi

A ação foi uma revista geral nas celas e blocos carcerários e realizada com o apoio das forças policiais da própria secretaria

Por Caroline Rocha (SEAP)
29/05/2024 19h00

Com vistas a manter e garantir a paz nas unidades prisionais do estado durante o período do feriado prolongado, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou nesta quarta-feira (29), a Operação Corpus Christi 2024. A ação foi uma revista geral nas celas e blocos carcerários e realizada com o apoio das forças policiais da própria secretaria.  As ações de revistas nas 54 uniades prisionais demonstram o controle efetivo das unidades e refletem diretamente na diminuição da criminalidade no Pará.

Em virtude de a quarta-feira estar marcada para visitas de familiares na Unidade de Reinserção de Regime Semiaberto de Santa Izabel (URSS), na Unidade de Custódia e Reinserção de Santa Izabel (UCR Santa Izabel V) e a Central de Custódia Provisória de Santa Izabel (CCP Santa Izabel), a ação de revista seguiu pela parte da tarde naquela unidade. Os policiais penais da Seap que participam do II Curso Operacional de Busca e Recaptura (II Cobra), estiveram na operação como parte de instrução e formação da turma que irá compor o efetivo do Grupamento de Busca e Recaptura (GBR).

O Secretário Adjunto de Gestão Operacional (Sago) da Seap, Ringo Alex Rayol Frias, coordenou a ação realizada nas unidades que integram o Complexo Penitenciário de Santa Izabel. Além de Ringo Alex, participaram o Coronel PM Odenir Margalho, titular da Diretoria de Administração Penitenciária (DAP), os comandantes do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), Júlio Cezar Néris, do Comando de Operações Penitenciárias (COPE), Capitão PM Rubens Maués, do Grupamento de Busca e Recaptura (GBR), Leão. O Corregedor Metropolitano da Corregedoria da Seap, Dr. Bruno Pinheiro, também acompanhou a ação.

Ringo Alex destacou que as revistas já se tornaram parte da rotina do sistema penitenciário paraense, o que estabelece a alta performance nas atividades carcerárias, trazendo como resultado imediato a redução dos incidentes dentro do próprio sistema evitando a questão das fugas. 

“Isso tudo é em decorrência dessas ações preventivas que evitam as ocorrências, e a gente preza por essa prática de fazer periodicamente, e antecedendo também aos feriados prolongados. Essas revistas, realizadas em todas as unidades regionais, permite a gente sentir um ambiente carcerário, uma vez que esse ambiente é território exclusivo do Estado. E aqui, quem manda o Estado na figura da Seap”, assegurou.

Protocolos de Segurança – O Corregedor metropolitano, Bruno Pinheiro, acompanhou a ação de revista realizada na parte da manhã no Complexo De Santa Izabel. Segundo ele, é importante a corregedoria acompanhar para verificar os procedimentos e a implementação dos protocolos de segurança, “se está ocorrendo algum tipo de exagero ou não, que naturalmente não foi verificado. Então é importante estar acompanhando para participar junto com os outros setores dessa gestão".

O corregedor destacou ainda que a Operação Corpus Christi ajuda a implementar a mentalidade e a ideologia da corregedoria, focada principalmente nas ações de prevenção e não de repressão. “Repressão sendo a exceção, quando necessária à implementação de processos administrativos disciplinares, mas em regra, nós viemos buscando nas nossas últimas ações, ações preventivas que evitem problemas relacionados aos servidores, aos policiais penais e ao público que são os custodiados”, afirmou Bruno Pinheiro.

Sobre os protocolos mencionados, o Coronel Odenir Margalho lembrou que eles são seguidos de acordo com os manuais de procedimentos operacionais da Seap. Margalho avalia que isso permite o acompanhamento, a fiscalização, e ajuda na coordenação desse tipo de atividade, “mostrando onde as coisas estão sendo construídas de forma acertada, aquelas que eventualmente possam estar fugindo da orientação geral são realinhadas novamente”.

Margalho destaca que o controle de todo o sistema prisional paraense está nas mãos do Estado. “Nós temos positivamente a visão de que o sinistro maior que seria a de fuga do sistema penal está controlado devidamente pelas equipes de segurança e isso se deve, claro, a um trabalho coordenado da Seap”, finalizou.