Polícia Científica colabora para a incineração de drogas e cigarros
incineração evita que grandes quantidades de drogas e de materiais contrabandeados ou falsificados fiquem armazenados gerando custos para o estado e riscos para a sociedade
Na manhã desta quarta-feira (28), peritos criminais da Coordenadoria Regional de Castanhal, da Polícia Científica do Pará (PCEPA), estiveram presentes na incineração de drogas e cigarros, que aconteceu no município de Inhangapi, juntamente com representantes da Polícia Civil, da Vigilância Sanitária e Promotor de Justiça da Comarca de Castanhal. Foram incinerados materiais ilícitos de inquéritos, custodiados desde 2019 até inquéritos deste ano, que aguardavam autorização judicial para o devido descarte.
De forma detalhada, somando todos os processos em questão, o laboratório forense da Coordenadoria de Castanhal contribuiu periciando um total de 160 quilos de maconha e 70 quilos de cocaína. Além disso, o laboratório também identificou a presença de substâncias como barrilha e bicarbonato de sódio misturadas a esses materiais.
Além das drogas, foram incinerados pacotes de cigarros apreendidos tanto em 2023, quanto em 2024, pela Delegacia de Polícia de Castanhal com características provenientes de contrabando ou descaminho. Ao todo, foram 1379 pacotes e diversas carteiras de cigarro avulsas. De acordo com o laudo pericial, os cigarros não apresentam selos de segurança IPI, da Receita Federal, de controle para cigarros nacionais ou importados, imagens e informações de advertências sanitárias em conformidade com as normas vigentes
Segundo o perito criminal responsável pelo caso, Henrique Santos, não foram observadas, nas embalagens analisadas, impressões com indicações do fabricante, distribuidor, data de validade e lote de fabricação e nas embalagens dos produtos não constam, em língua portuguesa, todas as informações exigidas para os produtos de fabricação nacional, bem como, havia várias duplicações de logotipos semelhantes, tanto nas embalagens dos pacotes como nas dos maços dos cigarros, além, da qualidade duvidosa das embalagens e dos produtos. “Todas estas condições caracterizam ato ilícito de falsificação de produtos”, concluiu o perito criminal.
“A incineração das drogas e cigarros foi autorizadas pela Justiça após realização dos exames e envio dos respectivos laudos periciais produzidos pela Polícia Científica da Regional do Nordeste do Estado. A incineração evita que grandes quantidades de drogas e de materiais contrabandeados ou falsificados fiquem armazenados gerando custos para o estado e riscos para a sociedade. A perícia criminal participa do procedimento para garantir e atestar o cumprimento da decisão judicial, ou seja, a efetiva destruição dos materiais”, afirmou Marco Aurélio Dias, coordenador da PCEPA em Castanhal.
Texto: Amanda Monteiro - ASCOM/PCEPA