Santa Casa premia boas práticas de humanização no SUS implantadas na instituição
Os projetos premiados contribuem com o bem estar e a recuperação dos pacientes atendidos pela instituição
Pelo segundo ano consecutivo a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA) realizou a Premiação de Boas Práticas em Humanização, que reconhece e socializa práticas exitosas que vem sendo desenvolvidas no hospital e que contribuem com o bem estar e a recuperação dos pacientes atendidos pela instituição.
Este ano, 15 trabalhos foram inscritos e destes, 13 foram classificados e 3 premiados pela importância e contribuição para o atendimento humanizado dentro do Sistema Único de Saúde ( SUS).
"A premiação busca incentivar e valorizar ações que estejam alinhadas com a política nacional de humanização, garantindo o acesso dos usuários aos serviços de saúde com acolhimento, minimizando o sofrimento decorrente da hospitalização e adoecimento", explica Andresa Ferraz, coordenadora do Comitê de Humanização da Santa Casa.
Os trabalhos inscritos englobam iniciativas dos próprios servidores e equipes da Santa Casa voltadas aos pacientes atendidos em diversos setores da instituição como áreas da maternidade, da neonatologia e da pediatria, além de projetos direcionados também para o bem-estar dos trabalhadores que atuam na assistência aos pacientes.
Os três projetos premiados foram: "Redeterapia em UTI Neonatal: O aconchego que promove a saúde dos bebês internados", das servidoras Deborah Carolina Lucena Oliveira e Etely do Socorro Miranda da Coordenação de Neonatologia, que ficou em terceiro lugar; "Cuidando do Cuidar: Oficina para familiares e recém nascidos da UTI Neonatal", das servidoras Ingrid Inez Amaral Tillmann e Fabiola Leonir Moreira Campos, também da coordenação de neonatologia, que ficou em segundo lugar; e o projeto "Comer Afetivo: Humanizando a Alimentação Hospitalar", das servidoras Ciléa Ozela, Ediane de Araújo, Lana Shaisi Canuto, Roberta Freitas, Jéssica Castro, Layze Caldas e Lolena Sales, da Coordenação de Nutrição, que ficou em primeiro lugar, e está relacionado a práticas desenvolvidas para pacientes da UTI Pediátrica e Nefrologia Pediátrica.
"A alimentação é necessária à vida e não se resume apenas em fornecer nutrientes no âmbito da internação hospitalar, além disso, é item importante na recuperação da saúde e por meio de estratégias como a gastronomia hospitalar temos buscado adaptações para contribuir com a melhor aceitação principalmente com pacientes infantis, além de valorizar as características sensoriais da comida e seus simbolismos e valor cultural", afirma a nutricionista Ciléa, uma das idealizadoras do projeto premiado com o primeiro lugar este ano. O projeto vem inovando, ao servir para os pequenos pacientes internados, delícias saudáveis como o brigadeiro funcional, feito com cacau a 70% e batata doce, o chope de capim santo, e frutas, que cortadas em formato diversos como coração, flor e trevo tornam os alimentos mais bonitos e até divertidos.