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Seirdh conclui curso sobre atendimentos a trabalhador resgatado da condição de escravo

Oficina teve parceria da Fundação Pan-Americana para o Desenvolvimento (PADF) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime

Por Elck Oliveira (SEIRDH)
12/04/2024 12h37

A Secretaria de Estado de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh), em parceria com a Fundação Pan-Americana para o Desenvolvimento (PADF) e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), encerrou, na quinta-feira (11), a segunda etapa da oficina que construirá o fluxo de atendimento aos trabalhadores resgatados da condição análoga a de escravo no Estado do Pará. Direcionada para os membros da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae/PA), que é ligada à Seirdh, a formação ocorreu em um hotel no centro de Belém e ainda terá mais uma etapa em maio, quando será finalizada. 

Para a coordenadora de Igualdade Racial da Seirdh, Sílvia Assunção, a construção do fluxo é fundamental para que as vítimas do trabalho escravo no Estado do Pará sejam atendidas da melhor forma. “Esse trabalho é crucial para que, quando tivermos situações de resgate do trabalhador da condição de violação, possamos dar a ele o amparo e os encaminhamentos necessários para que os seus direitos sejam garantidos em todas as esferas”, pontuou. 

Já a juíza do trabalho e presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8 Região - Pará e Amapá, Roberta Santos, acredita que este terceiro momento de construção do fluxo demonstra um ponto de maturidade entre as entidades que compõem a Coetrae/PA e o compromisso do Estado do Pará com a causa do combate ao trabalho escravo. “É importante ressaltar a evolução dos debates ao longo dessas três etapas da oficina. Hoje, nós temos um grupo muito mais conectado, mais maduro no entendimento de como funciona a rede e isso tem contribuído de uma forma muito relevante para construção do fluxo, de maneira clara, efetiva e eficaz, de modo que cada um saiba a quem buscar e que fique claro também para qualquer pessoa do público externo”, avaliou. 

Durante os três dias de debates, que são conduzidos por dois consultores do Estado da Bahia, considerado referência nacional no combate ao trabalho escravo, os envolvidos trataram de temas como ação de resgate, recebimento de denúncias, planejamento das operações de fiscalização, pós-resgate e acolhimento. O titular da Seirdh, Jarbas Vasconcelos, também prestigiou as discussões.