Empresa de Assistência e Extensão Rural incentiva criação de tambaqui em Altamira
Emater orienta, de modo técnico, produtores de cacau na região da Transamazônica a diversificarem a produção com a criação de peixes
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) está incentivando produtores de cacau de Altamira, na Transamazônica, a investirem também na criação de tambaqui.
Desde 2022, a iniciativa de diversificação de atividades nas propriedades da agricultura familiar objetiva segurança alimentar, haja vista o principal do peixe servir para consumo das próprias famílias, e acréscimo de renda, com comercialização do excedente.
Neste final de março, 17 famílias da região do Travessão da Firma, na Gleba Assurini, receberam da Emater um total de 10 mil e 500 alevinos e 85 quilos de ração, doados pela iniciativa privada, a fim de abastecer o novo ciclo produtivo.
As equipes dos escritórios local e regional da Emater estão acompanhando os tanques escavados, cuja tecnologia recruta água natural de igarapés ligados ao rio Ituna. A primeira despesca do ciclo está prevista para daqui a dez meses.
De acordo com o profissional à frente do atendimento, Almir Segundo, veterinário, a ação de fomento faz parte de um processo contínuo de apoio à piscicultura pela Emater. “A proposta preliminar é subsistência e, passo-a-passo, estruturar para venda, com foco na Comunidade e vizinhança”, resume.
Para o piscicultor e produtor de cacau Josenildo Corrêa, de 41 anos, dentro da sua propriedade, o Sítio Paraíso, os três tanques escavados com recém 1 mil e 500 alevinos completam bem os oito mil pés de cacau. “A parceria com a Emater é imprescindível. A Emater é o órgão que nos dá muito apoio para este trabalho. A expectativa para os próximos meses é grande”, diz.
Texto de Aline Dantas de Miranda