Uma pessoa é presa em flagrante por receptação e exploração ilegal de jogos de azar, em Redenção
Os agentes apreenderam uma motocicleta com registro de roubo, aparelhos celulares, DVRs e outros dispositivos eletrônicos
A Polícia Civil do Pará (PCPA), por meio da Delegacia de Homicídios (DH) de Redenção, em ação integrada com o Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), cumpriu seis mandados de busca e apreensão domiciliar por homicídio, nesta sexta-feira, 22. Participaram da operação "Sicário", a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), a Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEACA) e a Delegacia de Redenção.
"No endereço do suspeito, a equipe encontrou as roupas que foram utilizadas por ele na prática do crime, sendo mais um elemento de prova que favorece as investigações", revela o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
Os mandados foram cumpridos em quatro endereços no bairro Alto Paraná. O crime, foi praticado no dia 11 de fevereiro do ano passado. O responsável pelo ato está preso preventivamente. Um segundo suspeito, que prejudicava o andamento da investigação, foi encontrado operando um "cassino" clandestino, local frequentado diariamente por criminosos, inclusive, pelo homem que foi preso anteriormente.
"O segundo suspeito, teria auxiliado o preso, no intuito de tentar obstruir algumas filmagens que seriam relevantes para a investigação. Nos fundos do imóvel, havia uma espécie de cassino clandestino, então diversos objetos de jogatina, cadernos de anotações e outros elementos, indicaram que ele utilizava o local como fachada para explorar os jogos de azar, motivo pelo qual o estabelecimento foi fechado", declara Flávio Ramos, diretor da Delegacia de Homicídios de Redenção.
No local, os agentes apreenderam uma motocicleta com registro de roubo, aparelhos celulares, DVRs e outros dispositivos eletrônicos, que resultou na prisão em flagrante do proprietário por exploração ilegal de jogos de azar e receptação.
O suspeito preso durante o mandado de busca, foi conduzido à unidade policial, onde é mantido à disposição da Justiça.
Texto: Talita Azevedo, sob supervisão de Laís Menezes