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Iterpa avança a pauta fundiária em reunião com lideranças quilombolas

A cada trimestre, governo do Estado e representantes das comunidades quilombolas se reúnem para dialogar sobre regularização fundiária

Por Governo do Pará (SECOM)
21/03/2024 19h09

Gestores do Instituto de Terras do Pará (Iterpa) receberam nesta semana representantes de lideranças de associações quilombolas de várias regiões e da Malungu (Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará) para definir encaminhamentos sobre titulação de terras. Os diálogos entre o governo e as comunidades quilombolas, para tratar sobre demandas essenciais a esse segmento social, são realizados a cada trimestre.

Para o presidente do Iterpa, Bruno Kono, "mapear essas comunidades é prioridade para o Instituto de Terras do Pará, uma vez que atuamos sob demanda. Espaços como essa mesa promovem a circulação de informações valiosas, que irão nos ajudar a melhorar nosso planejamento, e assim traçar estratégias e metas para que possamos seguir avançando na regularização fundiária em áreas quilombolas".O presidente do Iterpa, Bruno Kono, conduziu a reunião com os representantes das comunidades quilombolas

Resultado - Bruno Kono informou que "estamos em março, e o Iterpa já conseguiu, em parceria com a Malungu e incentivo na pauta fundiária pelo governador Helder Barbalho, rastrear e identificar 16 comunidades quilombolas nas regiões do Estado, para que possamos, em um futuro próximo, viabilizar os seus títulos coletivos de forma gratuita, e eles possam buscar, cada vez mais, incentivos e créditos sociais".

O Iterpa é responsável pelos procedimentos administrativos, visando à identificação, demarcação e expedição dos títulos de propriedade de terras ocupadas pelas comunidades remanescentes de quilombos. A identificação é feita a partir de grupos étnicos, constituídos por descendentes de negros escravizados, que compartilham identidade e referência histórica.

Erika Monteiro, coordenadora Financeira da Malungu, definiu o encontro como "um excelente espaço de discussão, para que possamos colocar os assuntos dessas comunidades em protagonismo frente aos órgãos públicos do Governo do Pará, já que nosso objetivo é conseguir zerar esse passivo fundiário que há anos existia, além de estreitar cada vez mais os laços com a esfera pública estadual. Lutamos pelo povo, e o Iterpa abriu, com esta mesa, um espaço importante para o reconhecimento do território dessas comunidades".

Texto: Shirley Moura - Ascom/Iterpa