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SEGURANÇA PÚBLICA

Quarteto preso pela PCPA por organização criminosa é condenado a 20 anos de prisão

Polícia Civil investigou e os prendeu pela prática de crimes de homicídio, roubos, tráfico de drogas e, ainda, de lavagem de dinheiro

Por Laís Menezes (PC)
06/03/2024 11h26

Os quatro homens presos pela Polícia Civil do Pará durante uma ação integrada com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), foram condenados pela Vara de Combate ao Crime Organizado, a 20 anos de prisão, em regime fechado, pela prática de organização criminosa. Eles foram presos durante a operação “Medusa”, deflagrada entre os dias 21, 22 e 23 de julho de 2021. 

Um dos indiciados, que integra o grupo criminoso, foi localizado no município de São José, em Santa Catarina. Em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB), ainda no dia 21, foi efetuada a prisão de outro investigado, além da apreensão de uma quantidade significativa de drogas. Cerca de 150 agentes participaram das buscas, que foram realizadas de modo simultâneo, em três estados. 

"A operação era para identificar e prender lideranças do crime organizado, que foram responsáveis pelos crimes de homicídio, roubos, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A Polícia Civil segue empenhada na captura de lideranças faccionadas", informa Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará.

Já no dia 22, outro integrante do grupo foi preso na Colônia Agrícola de Santa Izabel do Pará, também na RMB, onde já se encontrava custodiado por outro crime. Participaram da operação a Delegacia de Repressão às Facções Criminosas, a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO),  a Delegacia de Homicídios (DH), a Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e o Núcleo de Inteligência Policial (NIP). O quarto envolvido foi preso no dia 23, em Catanduvas (PR), onde estava custodiado em penitenciária federal. 

Após denúncia do Ministério Público do Pará (MPPA), os homens também foram sentenciados ao pagamento de cinco salários mínimos pelo Juízo, sem direito de recorrer em liberdade. No início da investigação, a liderança da facção criminosa era formada por 13 integrantes, entretanto, dois foram mortos em confrontos com policiais. 

Agora, o quarteto segue no sistema prisional, à disposição da Justiça

Texto: Talita Azevedo com supervisão de Laís Menezes