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Compromisso com a comunicação democrática cria canal direto com a sociedade

Por Redação - Agência PA (SECOM)
06/02/2018 00h00

O Governo do Pará ratificou, em 2017, seu compromisso com uma comunicação democrática, que valoriza a informação, a educação e a cultura regional, além de fomentar a interação virtual com campanhas educativas.

Por meio da Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), o governo proporciona, desde novembro de 2017, a transmissão de toda a programação da TV Cultura Pará 100% HD, com maior qualidade de som e imagem.

“O sinal analógico da televisão é um canal baixo. De 10 anos pra cá a qualidade do sinal analógico caiu ainda mais, e o HD trouxe de novo essa qualidade. Pra gente, isso é muito importante, porque não adiantava ter um conteúdo bom e não conseguir mostrar para um grande número de pessoas. Conseguimos colocar toda a nossa transmissão em HD. Agora, em 2018, é fazer investimentos nesse processo da digitalização. O sinal em HD alcança hoje qualquer pessoa na Região Metropolitana. Como TV pública estamos muito além, porque existem algumas emissoras no País que sequer digitalizaram. E isso faz muita diferença, disponibilizar um bom conteúdo para a população com toda essa qualidade”, afirma Adelaide Oliveira, presidente da Cultura Rede de Comunicação.

Outra conquista significativa é a ampliação dos sinais de TV no interior do Pará. Com a inauguração da retransmissora no município de Limoeiro do Ajuru, na região do Tocantins, agora a TV Cultura chega a 75 retransmissoras, abrangendo 118 municípios nas 12 regiões de Integração do Estado.

Produção audiovisual - Em 2017, a Cultura Rede de Comunicação lançou três séries contempladas pelo Edital Cultura de Audiovisual, sendo a única emissora pública do Norte do Brasil a garantir um edital nesse setor. Foram destinados R$ 3 milhões para as produções - R$ 1 milhão de contrapartida da emissora e R$ 2 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual, mantido pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), que repassou os recursos às produtoras paraenses selecionadas. Foram lançadas séries de ficção, documentário e animação, com finalidade comercial, para exibição na emissora.

O Edital Cultura de Audiovisual, lançado em 2014, totalizou o maior volume de recursos já investido no audiovisual paraense, contemplando quatro obras, das quais três foram lançadas em 2017, quando a emissora completou 30 anos: uma de animação, um documentário e uma ficção.

O apoio à produção independente continua em 2018, com o lançamento de mais um edital.  “Historicamente, sempre fomos uma janela para que as pessoas pudessem mostrar seus conteúdos. Mas a gente deu um passo a mais. Além de abrir espaço na grade para que as pessoas pudessem exibir esse conteúdo, passamos a financiar a produção e compramos o direito da primeira exibição. Colocamos no ar, e depois esse realizador tem uma obra completa, com o apoio do governo do Estado, e pode fazer carreira com isso, vender para outras emissoras. Geramos emprego direto e indireto, e fomentamos o audiovisual com esse incentivo”, ressalta Adelaide Oliveira.

A animação “Icamiabas na Cidade Amazônia” foi uma das obras selecionadas pelo edital. Para realizar a animação, o estúdio contratou uma equipe com mais de 20 pessoas e formou novos animadores em Belém.

Esse foi o sexto projeto em audiovisual do gestor cultural Andrei Miralha contemplado pela iniciativa do governo do Estado. “Eu acho imprescindível o apoio do governo em disponibilizar esse recurso, porque pela iniciativa privada seria muito improvável a gente conseguir, até porque a produção do Norte representa menos de 1% da produção de audiovisual no Brasil. Então, a gente precisa desse apoio do governo para que possa se desenvolver. O campo da animação está em desenvolvimento, e o apoio do governo vem sendo fundamental pra isso”, garante Andrei Miralha, criador da animação “Icamiabas na Cidade Amazônia”.

Tecnologia na Imprensa Oficial - Outro destaque na área de comunicação é a melhoria da prestação de serviços pela Imprensa Oficial do Estado (Ioepa), a partir de investimentos na modernização do parque gráfico e tecnológico, que totalizaram R$ 5,9 milhões.

A instalação de um moderno sistema de software permite maior flexibilidade na gestão dos recursos de processamento de dados, mais agilidade na prestação de serviços e melhor nível de informação aos gestores.

A Ioepa também é responsável pela valorização da literatura paraense, editando obras de autores locais. Em 2017 foram lançadas 18 obras literárias, entre crônicas, livros infantis, contos, poesias e a “História da Estrada de Ferro de Bragança”, todas lançadas na XXI Feira Pan-Amazônica do Livro.

Interação social - A Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), que completou 10 anos de criação em 2017, ampliou suas funções na estrutura governamental, assumindo o compromisso com a responsabilidade digital, desenvolvendo campanhas de cunho educativo, principalmente de utilidade pública para prevenção de doença, educação no trânsito e de combate a preconceitos.

“Nossa intenção com as campanhas é chamar a atenção para temas que, com mudança de comportamento e atitude individual mesmo, podem produzir bons resultados”, enfatiza o secretário de Estado de Comunicação, Daniel Nardin.

Novos horizontes com o Biizu – A ampliação das ações do Projeto Biizu, que oferta oficinas de rádio, texto, fotografia, audiovisual, grafite, desenho, contação de história e produção cultural gratuitamente para comunidades é outra prioridade da Secom. Em 2017 foram realizadas 69 oficinas e emitidos 1.944 certificados, em 25 municípios.

Este ano, o projeto ganhou o BizuMóvel, um trailler doado pela Polícia Militar do Estado, reformado pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), com equipamentos doados pela Secretaria de Estado de Administração (Sead) e Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon).

As oficinas do Biizu contribuíram para que centenas de jovens transformassem suas perspectivas de vida. Há cinco anos, Handley Silva participou de uma oficina de fotografia no município de Bragança, onde mora. “A oficina foi o meu norte profissional. Ampliou meu olhar sobre o mundo e aguçou minha percepção sobre minha vocação. A partir dali descobri que queria ser fotógrafo profissional”, conta Handley Silva.

O Biizu também realizou, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), um projeto durante os Jogos Estudantis do Pará (JEPs). Os estudantes fizeram a cobertura do evento, colocando em prática os conhecimentos adquiridos nas oficinas de redação e fotografia, realizadas no mesmo período das competições.

Entre outras ações com participação direta da Secom que merecem destaque em 2017 estão:

1) Evento sobre jornalismo humanizado com especialistas no assunto, como integrantes da ONG Think Olga;

2) Publicom - Encontro de Comunicação Pública do Estado. Quatro edições foram realizadas em Paragominas, Parauapebas, Santarém e Belém, se consolidando como o principal evento na área de comunicação, reconhecido por profissionais e estudantes de outros Estados.

3) O crescimento das plataformas digitais coordenadas pela Secretaria, que já atingem 319.465 seguidores, divididos em fanpage Governo no Facebook (105.712) fanpage Secom no Facebook (9.253); Twitter (179.000); Instagram (13.700) e YouTube (11.800). Todas essas plataformas trabalham conteúdos de cunho institucional, mas também priorizam os educativos e de conscientização social, com uma abordagem estratégica e integrada.

4)  Em conjunto com a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e a Associação Brasileira de Jornalistas Especializados em Turismo (Abrajet), a Secom realizou a quarta edição do Prêmio Jornalismo em Turismo, que incentiva a produção de matérias e reportagens sobre o potencial turístico do Pará, fortalecendo uma importante estratégia de atração de turistas para o Estado.

5) O I Encontro dos Assessores de Comunicação dos Municípios do Pará, que criou uma rede de comunicadores para troca de informações, disseminação de campanhas educativas e de cunho social, e qualificação da comunicação realizada nas diferentes regiões paraenses.