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Mastologista da Poli Metropolitana esclarece diferenças entre cistos e nódulos nas mamas

Mastologista Mary Helly observa exames que podem ajudar no diagnóstico de lesões nas mamas e destaca que as lesões podem ser assintomáticas

Por Ascom (Ascom)
28/12/2023 11h21

Dores na região dos seios acompanhadas pelo aparecimento de um “carocinho” nas mamas preocupam qualquer mulher. Mas, nem sempre esse quadro pode estar associado ao câncer de mama. Muitas vezes, pode se tratar de cistos ou nódulos, lesões que aparecem nesta parte do corpo por motivos variados – como infecções, pré-disposição genética, agressão ao organismo ou erro no processo de divisão celular- mas que também precisam de atenção da paciente e exigem um acompanhamento de saúde.

A médica mastologista da Policlínica Metropolitana do Pará, Mary Helly, esclarece a diferença entre as duas lesões benignas. “A diferença é basicamente na constituição deles. O cisto é composto de líquido e o nódulo é sólido. Os cistos e os nódulos são de caráter benigno e não se transformam em nada. É diferente de um câncer”, explicou.

A profissional ainda afirmou que o tratamento vai depender muito do tamanho e do desconforto que este cisto ou nódulo causa na paciente. Caso haja uma dor forte, é possível realizar a retirada do nódulo ou uma punção para esvaziar o cisto. Alguns medicamentos também podem ser indicados para ajudar na melhora.

“No caso do nódulo, não tem um tratamento muito específico, podemos acompanhar o desenvolvimento da lesão ou fazer a retirada cirurgicamente, num procedimento até simples. Mas na grande maioria das vezes, a gente recomenda a melhora da alimentação. Muitos estudos mostram que existem alimentos que podem causar uma reação e a formação de cistos na mama, como café, chocolate, o refrigerante a base de cola, o chá preto. Em 80% dos casos, a paciente melhora da dor com a mudança na alimentação”, destacou.

Mary Helly ressaltou que as lesões podem ser assintomáticas, mas também podem trazer a dor como principal sintoma: seja ela contínua ou mais intensa próximo ao período menstrual da mulher. 

Atendimentos – Referência em diagnósticos de média complexidade, a Policlínica Metropolitana do Pará oferta mensalmente 60 consultas com mastologista, além de exames e procedimentos, como ultrassonografia, mamografia, biópsia de mama e punção. 

“Geralmente a paciente vem com dor na mama ou percebe um caroço na região. Só com a avaliação do especialista e os exames de imagem é que a gente consegue identificar o que é esse caroço, se é líquido, um cisto, ou sólido, um nódulo. Então ela precisa dessa avaliação”, concluiu a médica. 

Serviço:

Na unidade, administrada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretária de Estado de Saúde Pública (Sespa), são atendidos adultos e crianças de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Mas, a Policlínica Metropolitana não é porta-aberta, ou seja, o usuário deve passar por uma unidade de saúde municipal e ser regulado pelo Estado. 

Os exames e consultas são agendados também, por meios eletrônicos, no WhatsApp (91) 98521.5110 ou pelo e-mail agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br. É necessário ter em mãos os documentos de identificação, o cartão do SUS e o comprovante de residência.

Texto de Ascom da Policlínica Metropolitana