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Serviço de Oncologia do Regional de Castanhal completa nove meses com mais de 6.500 sessões de quimioterapia realizadas

A unidade também realizou 11 mil consultas ambulatoriais e 1.860 sessões de radioterapia

Por Roberta Vilanova (SESPA)
28/12/2023 08h55

Com nove meses de funcionamento, o Serviço de Oncologia do Hospital Regional Público de Castanhal (HRPC) já realizou quase 11 mil consultas, 6.543 sessões de quimioterapia, 1.860 de radioterapia e 386 cirurgias oncológicas, beneficiando usuários dos municípios da região Nordeste do Pará.

Para ter acesso à consultas e à internação, o usuário deve ser encaminhado pela Central Estadual de Regulação (CER). Para o Serviço de Oncologia, além do Ambulatório, o HRPC dispõe de 40 leitos clínicos oncológicos, 10 de UTI oncológicos e 50 de enfermaria cirúrgicos e 10 de UTI cirúrgicos que também contemplam usuários oncológicos.

Nair Neves, 45 anos, moradora do município de Igarapé-AçuUma das beneficiadas com o Serviço de Oncologia é a professora de Educação Infantil, moradora de Igarapé-Açu, Nair Neves, de 45 anos, que há exatamente nove meses faz tratamento de câncer de mama no HRPC e está satisfeita com o atendimento que vem recebendo na unidade. “O Regional está de parabéns, está com uma equipe, não digo nota dez, eu digo nota mil em relação à parte da oncologia. Eles estão muito bem preparados. São profissionais muito competentes, pessoas que a gente vê que trabalham porque gostam, não é só, como se diz, por questão do dinheiro, mas sim por amor à profissão”, declarou.

Nair Neves contou que passou por diversas sessões de quimioterapia antes de fazer a mastectomia total da mama esquerda há um pouco mais de duas semanas. Ela ficou internada apenas para fazer a cirurgia, todas as sessões de quimioterapia foram ambulatoriais sem nenhuma intercorrência. “Tinha informação que eu poderia apresentar algum mal-estar ou reação por conta da baixa imunidade, graças a Deus nenhuma sessão foi interrompida e consegui fazer todos os ciclos seguidamente”, disse a usuária.

Para a usuária do SUS, a implantação do Hospital Regional de Castanhal facilitou a vida dos pacientes da região Nordeste e também serviu para desafogar o Hospital Ophir Loyola, em Belém. Ela, por exemplo, leva 45 minutos de Igarapé-Açu até o HRPC. “Isso é tudo de bom e eu vejo que também facilitou para as pessoas de outros municípios mais distantes”.

Equipe multiprofissional do Serviço de Quimioterapia do HRPCProcedimentos - Gerente assistencial do HRPC, Lorena Portal explica que a quimioterapia ambulatorial conta com 24 pontos entre poltronas e leitos e funciona mediante agendamento. “A primeira sessão de quimioterapia foi realizada no dia 4 de abril e já realizamos até hoje 6.543 sessões”, informou. “Também já foram realizadas 1.860 sessões de radioterapia e 21 sessões de braquiterapia, esse último destinado ao tratamento ao tratamento de câncer do colo de útero”, acrescentou Lorena.

Especialidades – Lorena Portal informou, ainda, que o Hospital atende os principais tipos de câncer, por meio de diversas especialidades médicas que favorecem rastreamento e tratamento de usuários oncológicos tais como cirurgia de cabeça e pescoço, ⁠cirurgia do aparelho digestivo, ⁠cirurgia torácica, ⁠mastologia, neurocirurgia, oncoginecologia, ⁠urologia, cirurgia bucomaxilofacial, oncologia clínica e ⁠hematologia. 

“Nosso ambulatório de oncologia já realizou 10.998 consultas médicas nas diversas especialidades”, disse a gerente assistencial, ressaltando que os usuários ainda contam com o suporte de enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, farmácia e serviço social, que são fundamentais para a recuperação dos pacientes com câncer. 

Para tudo isso, o HRPC também dispõe de serviços de apoio diagnóstico com exames laboratoriais, de imagem e métodos gráficos como tomografia computadorizada, mamografia, ressonância magnética, cintilografia, PET CT, entre outros.

Acolhimento e humanização- Já em casa, recuperando-se da cirurgia, Nair Neves não poupa elogios ao HRPC. “A avaliação que eu faço é que é um hospital que tem tudo de primeira e o atendimento é bom desde quando você é acolhido pela equipe de profissionais. São psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, que conversam com a gente quando você vai fazer quimioterapia pela primeira vez, explicam que você pode ter alguma reação e passam todo tempo nos colocando cientes do procedimento”.

A usuária também observou a maneira humanizada com que o Regional recebe os pacientes que vêm de longe e usam condução do município para serem levados às unidades hospitalares para receberem tratamento. “Essas pessoas não ficam lá jogadas de qualquer jeito. Lá no Regional eles têm a sala do acolhimento que é para receber quem vem do interior, e que, às vezes, terminam a sua quimioterapia e precisam esperar a condução para voltar para casa. Só gratidão, meu Deus, de ter esse hospital em Castanhal”, concluiu.