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EDUCAÇÃO E ARTE

Estudantes da Escola Estadual Placídia Cardoso mostram talentos culturais em Sarau

Por Bruno Magno (SEOP)
15/12/2023 17h13

Na manhã desta sexta-feira (15), os estudantes do ensino fundamental e médio da Escola Estadual Professora Placídia Cardoso, em Belém, participaram do “Sarau Que Nem Maré”, evento que reúne apresentações artísticas como poesia, teatro, dança, desfile de moda e a produção de documentários. 

A iniciativa é o resultado de cinco vivências formativas oferecidas na unidade, em que ao longo de quatro meses, culminou na criação de um produto para confraternização de fim de ano da escola. Performance de poesia, teatro, dança, desfile de moda, mostra de documentários e uma exposição de painéis e maquetes, foram elementos que refletiram o engajamento dos estudantes nas vivências formativas. 

“As vivências formativas do projeto tem o intuito de não somente articular as produções artísticas culturais de alunos da escola pública, como moradores dos territórios periféricos, mas principalmente trazer para dentro de um espaço formal de ensino-aprendizagem a gestão da valorização da identidade afro-indígena ribeirinha. Não é um projeto que cai de paraquedas dentro da escola, mas é um projeto que se articula e constrói junto com toda a dinâmica de professores, da equipe docente, técnico, pedagógica e principalmente dos discentes”, disse Lília Melo, professora. 

Entre os assuntos inseridos nas apresentações, além da identidade sociocultural, a questão ambiental em uma perspectiva das mudanças climáticas foi abordada, como por exemplo, o desfile pautado na questão da moda sustentável, o teatro e poesias, que falaram sobre a consciência ambiental e da responsabilidade da justiça climática, entre outras. 

“Essa vivência significou muito pra mim, porque eu sou uma pessoa que, particularmente, amo moda. Meu trabalho foi moda na periferia, com o tema de ‘A favela não morreu’. E foi muito significativo, pois foi uma oportunidade de treinar, de ser mais criativa, de criar os meus modelos, que é uma coisa que eu gosto muito de fazer. E poder saber ideias diferentes, ouvir opiniões diferentes dos alunos. As professoras foram pessoas muito compreensivas, legais e muito divertidas também”, conta Laís Gomes, aluna do 9° ano do Ensino Fundamental. 

Este é o segundo ano do projeto desenvolvido pela escola e envolveu cerca de 300 pessoas, entre estudantes e a comunidade escolar. “Participei da oficina de dança com o professor K.W. E eu acho que foi uma experiência muito legal, dançar uma experiência bem diferente, que também é muito bom. Às vezes a pessoa está triste, e só dançar faz pessoa fica feliz. Eu acho uma experiência muito legal e bem, uma experiência muito legal mesmo”, finaliza Kateíne Silva, estudante do 8° ano do Ensino Fundamental.

Texto: Bianca Rodrigues - Ascom/Seduc