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AGRICULTURA E PESCA

Feira da Emater divulga agricultura na região metropolitana de Belém

Com preço abaixo do praticado no mercado, agricultores familiares de seis comunidades venderam alface, cheiro-verde, couve, e peças feitas à mão

Por Ascom (Ascom)
04/12/2023 10h50

Centenas de transeuntes do centro de Benevides, na região metropolitana da capital, Belém, conheceram mais um pouco da agricultura familiar das redondezas pela oportunidade da Feira da Agricultura Familiar e Artesanato, organizada pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), no sábado (2). O evento teve a parceria da Secretaria Municipal do Trabalho e Promoção Social (Semteps), e realizou–se na avenida Joaquim Pereira de Queiroz, em frente à Prefeitura, com acesso gratuito e livre. 

Ao contrário do que muita gente pensa, a Grande Belém não é só vida urbana: em bairros periféricos, em localidades rurais e nas ilhas em volta da Baía do Guajará, agricultores familiares cultivam alimentos, plantas medicinais, plantas ornamentais e flores; produzem mel e derivados, criam pequenos animais como porcos e galinha caipira, praticam receitas de gastronomia típica e desenvolvem artesanato de temáticas amazônicas.

“A Feira traz à praça o trabalho dos agricultores familiares. É uma comunicação com a sociedade civil. É uma ferramenta que apresenta e renova a habilidade da Emater de aproximar o agricultor familiar da opinião pública”, reflete o chefe do escritório local da Emater em Benevides, Antônio Carlos Lima, engenheiro agrônomo. 

Estrutura

Vinte famílias de seis comunidades expuseram e comercializaram produtos tais quais hortaliças (alface, cheiro-verde, couve, entre outras), bombons regionais com recheio de frutas (a exemplo de bacuri e cupuaçu) e objetos exclusivos feitos a mão, com destaque para instrumentos musicais de casca de coco e biojóias a partir de semente da palmeira “jarina”.

De acordo com estimativa da Emater, os preços para o consumidor final foram até 40% mais baixos, em comparação ao mercado convencional de Benevides. 

Para a artesã Maria Patrícia dos Santos, a Feira foi como um holofote: “Conseguimos mostrar e celebrar todo o talento e toda a história que constroem Benevides”, disse.

Ela ressalta o “olhar” do Governo para o artesanato: “Não podemos ser esquecidos. Ainda bem que Emater e Prefeitura coordenaram este espaço pra gente”, completa. 

Planejamento

O plano de Emater e Prefeitura é fixar semanalmente a Feira, como vitrine e canal de venda. Há previsão, ainda, de uma edição especial de Natal, com data específica ora em negociação.

“Existe a necessidade permanente desses agricultores familiares atendidos pela Emater em publicizarem as atividades e em faturarem com seu trabalho, porque essas atividades são fontes de sustento, assim como existe um mercado ávido por produtos de qualidade, oriundos amparo de políticas públicas de responsabilidade social e ambiental”, aponta a engenheira agrônoma, especialista em Avicultura, Vanessa Cruz, da equipe do escritório local da Emater em Benevides. 

Texto de Aline Miranda