Com literatura, arte e muita diversão, Fundação Hemopa reforça direitos da infância
A programação, realizada em parceria com a Fundação Cultural do Pará e o Instituto Empodera Mulher, alegrou o dia de crianças em tratamento na instituição
Para proporcionar um dia de lazer e diversão às crianças em tratamento, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) realizou um evento alusivo ao Dia das Crianças nesta quarta-feira (11), na sede do Hemocentro, em Belém. Com o tema “Brincar como direito”, a iniciativa integra as ações do Programa de Humanização e do Projeto de atividades socioculturais e educativas da instituição, em parceria com a Fundação Cultural do Pará (FCP), responsável por trazer o Projeto Caravana da Leitura, junto com o Instituto Empodera Mulher, do bairro do Barreiro.
Coordenada pela equipe da Fundação Hemopa, a programação contou com brincadeiras que mantiveram as crianças atentas aos contadores de histórias. Foram muitos momentos de descontração, em que os adultos e o público infantil aproveitaram as dinâmicas e participaram de um momento de confraternização.
A Fundação Hemopa tem no acolhimento uma prioridade, desde a oferta de serviços de Hematologia e Hemoterapia aos de inclusão socioeducativa. A equipe clínica e sociopedagógica da Fundação é referência no apoio a pacientes em tratamento. Nesse sentido, ao idealizar uma programação como a de hoje, a instituição busca fortalecer a aproximação com a sociedade.
Vivências - A pedagoga Joyce Cunha, responsável pela atividade dentro da Gerência Sociopsicopedagógica da Fundação Hemopa, destaca a importância do trabalho com as crianças. “É fundamental trazer esse brincar como direito. É resgate das vivências, da infância, das melhores experiências que podemos proporcionar a cada um, de poder brincar, de se expressar, participar e de conviver conosco, porque esse é o espaço de acolhimento delas, onde visamos atingir a verdadeira essência do que é ser criança ao oferecermos, além do brincar livre, o acesso aos recursos pedagógicos”, explicou a profissional.
Gleiciane Fortes é mãe de uma criança em tratamento de esferocitose (anemia causada por um distúrbio ou gene defeituoso, que gera anormalidades nos glóbulos vermelhos). Para ela, iniciativas como essa melhoram a autoestima das crianças. “É um momento para elas se divertirem, porque passar por um tratamento às vezes não é nada fácil para elas, quando feito com frequência. São muito bons esses momentos”, afirmou.
Semias Araújo coordena o Projeto Caravana da Leitura, vinculado à Diretoria de Leitura e Informação da Fundação Cultural do Pará (FCP). Ele informou que o objetivo é promover e incentivar a literatura, de forma lúdica, envolvendo a criança no processo. “É maravilhoso e muito bom receber essa energia das crianças. Elas ficam ávidas em participar, e o nosso termômetro são elas. Se as crianças estão lá achando graça, querendo participar das nossas brincadeiras, das nossas ações, ganhamos o dia, pois estamos colaborando de alguma forma para a saúde física e mental delas, por meio da leitura e da formação intelectual”, disse Semias Araújo.
Irna Pantoja, do Instituto Empodera Mulher, localizado no bairro do Barreiro, em Belém, desenvolve um trabalho voltado à promoção da diversidade, direitos e dignidade humana por meio da música, dança e arte. “É nessa troca de experiências, nesse olhar humanizado, nessa conectividade que o Instituto apoia o direito das crianças, para que no futuro tenham esse olhar para o outro, sabendo que todos têm direitos”, ressaltou. (Colaboração de Juliana Souza e Beatriz Cunha – Ascom/Hemopa).
