Governador do Pará visita 26ª edição da Feira do Livro e Multivozes, em Belém
Este ano, 229 estandes de livros, 138 empresas, sendo 42 editoras, 37 livrarias e 59 distribuidores de livros fazem parte da iniciativa do governo do Pará
O governador do Pará, Helder Barbalho, prestigiou a 26ª edição da Feira do Livro e Multivozes na noite deste domingo (10). O chefe do executivo paraense visitou os estandes de uma das maiores feiras literárias do Brasil e conheceu de perto projetos e escritores de várias regiões do Brasil. As vozes dos homenageados desta edição são Heliana Barriga e Salomão Larêdo.
"É um momento muito especial, momento de encontro da literatura, da cultura, da arte, dos fazeres de cultura do nosso Estado, nestes dias podendo ter a oportunidade de apresentar seus materiais, suas obras, seu conteúdo. Dando a oportunidade do público paraense, desde as crianças mais novas até os idosos, de saborear o talento dos paraenses" destacou Helder Barbalho.
A 26ª edição da Feira do Livro e Multivozes ocorre no Hangar Centro de Convenções, em Belém. Este ano, 229 estandes de livros, 138 empresas, sendo 42 editoras, 37 livrarias e 59 distribuidores de livros fazem parte da iniciativa do governo do Pará. Destas empresas, 60 são do Estado do Pará.
Os estandes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Universidade do Estado do Pará (UEPA), Imprensa Oficial do Estado (IOEPA) e da Rádio Cultura então entre os espaços visitados pela comitiva governamental.
"É fundamental que possamos fazer uma feira para todos. A acessibilidade é um ponto determinante. Seja a acessibilidade a partir de produtos que respeitem e sejam inclusivos, seja a estrurua aqui para bem receber a todos com as orientações necessárias para que esta Feira, seja inclusiva para todos", finalizou o governador Helder Barbalho.
Leitura Amazônida
Com a realização dos eventos "Diálogos Amazônicos" e "Cúpula da Amazônia" no início de agosto e a expectativa para a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será sediada em Belém no ano de 2025, a procura por títulos relacionados a Amazônia cresceu.
Conforme o gerente de uma das maiores livrarias desta edição, percebeu-se uma mudança no hábito do Paraense: conhecer mais sobre a história da região. "Para se ter uma ideia, nós precisamos criar um recorte específico para o tema. Antes, não havia a necessidade de separar. Criamos a sessão "Amazônia e povos originários". A venda foi grande, principalmente devido aos grandes eventos que vêm acontecendo na capital, como a Cúpula da Amazônia", destacou Rafael Lutty.
O professor de língua portuguesa, Ednaldo Campo, adquiriu o título “Viagem ao Cuminá – de 20 de abril a 7 de setembro de 1900”, que traz relatos da viajante francesa Marie Octavie Coudreau.
"É uma tradução de uma francesa que explorou a Amazônia no final do século passado. São relatos de viagem nesta região. Tudo que é sobre a Amazônia, é importante para incentivar outras pessoas, pois estamos vivendo esse contexto Amazônico, de COP-30, do clima, dos impactos climáticos, sobre as nossas vidas aqui", disse o professor entusiasmado.
Economia - Serão cerca de 2 mil vagas de empregos diretos e indiretos gerados durante o período da montagem e realização da Feira. A estimativa de vendas é de 750 mil exemplares de livros, movimentando, aproximadamente, R$18 milhões em negócios.
