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Profissionais de saúde recebem capacitação da Sespa sobre controle e vigilância da leishmaniose

O evento, realizado em Belém e também transmitido por plataforma de vídeos, contará com palestrantes da Fiocruz e do Ministério da Saúde

Por Melina Marcelino (SESPA)
04/09/2023 13h00

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), através de sua Coordenação Estadual do Programa de Leishmanioses, promove nesta segunda (04) e terça-feira (05) o 1º Simpósio Estadual de Leishmanioses, na capital paraense, voltado para qualificação técnica e com o intuito de melhorar o controle e vigilância da leishmaniose entre a população.

A programação é realizada no auditório da Polícia Civil, na capital do estado, e também veiculada pela plataforma de vídeos do YouTube visando alcançar profissionais de todo o Pará, considerando que a incidência de leishmanioses é registrada em maior número em cidades distantes da Região Metropolitana de Belém, principalmente nas regiões do Baixo Amazonas e Xingu.

“Estávamos precisando aumentar o trabalho de vigilância e controle da doença nos municípios do Pará. Contamos com a presença de técnicos das Regionais de Saúde e dos municípios prioritários, que sairão capacitados para melhorar o trabalho de prevenção e notificação da leishmaniose no estado”, declarou Simone Guimarães, coordenadora do Programa Estadual de Vigilância e Controle das Leishmanioses da Sespa.

Nesta segunda-feira (04) serão realizadas palestras que abordam a vigilância das leishmanioses, a notificação de casos, importância da busca ativa de casos, além de abordar novidades da Sespa no controle da doença, como o projeto de encoleiramento de cães com acessórios impregnados com inseticida, ajudando a reduzir a transmissão da leishmaniose.

Já na terça-feira (05), a programação será voltada para médicos e profissionais que atuam nos municípios prioritários, com palestras que terão como tema o manejo do paciente de leishmaniose. O evento contará com palestrantes da Fiocruz e do Ministério da Saúde.

Leishmaniose - A leishmaniose é uma doença infecciosa, mas não contagiosa, que provoca úlceras na pele e nas mucosas. Ela é causada por protozoários do gênero Leishmania. A principal forma de transmissão é através de um mosquito que pica cães e outros animais infectados e depois picam seres humanos. 

A doença é considerada endêmica no estado do Pará. Cerca de 90% dos casos do mundo concentram-se em 13 países, incluindo o Brasil.

A leishmaniose tegumentar tem como principais sintomas a presença de úlceras na pele e mucosas. Já a visceral, mais grave, tem como sintomas febre, aumento do fígado ou baço, perda de peso, fraqueza e anemia.

Texto: Edilson Teixeira/Ascom Sespa