Obras da Uredipe, na capital paraense, entram em segunda fase de reconstrução
Intervenção predial está orçada em R$ 2,2 milhões e visa melhorar o atendimento laboratorial, farmacêutico, das consultas médicas, oferecendo mais conforto dos pacientes e acompanhantes de todo o estado do Pará
Referência estadual no atendimento a pacientes com HIV/Aids, Sífilis e hepatites virais, a Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (Uredipe), localizada no bairro do Telégrafo, em Belém, está sendo reconstruída para garantir mais qualidade no atendimento e acolhimento ao público.
As adequações na Unidade, que é vinculada à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), foram planejadas em duas fases para que os serviços prestados aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) não fossem interrompidos.
A diretora da Uredipe, Tassia Pinheiro, ressalta que em julho, uma primeira etapa da obra foi concluída, com os atendimentos prosseguindo normalmente no prédio reconstruído. O trabalho dos operários no segundo bloco foi iniciado no último dia 10 de agosto.
Em 36 anos de atividade, a Uredipe passa pela maior intervenção predial já feita pela Sespa. Todas as áreas e salas recebem reconstrução completa, com troca de pisos, portas e mobiliário e modernização do acesso dos mais de 6.700 pacientes da unidade, além de aprimorar as condições de trabalho dos 170 servidores. A obra está orçada em R$ 2,2 milhões e visa melhorar o atendimento laboratorial, farmacêutico, das consultas médicas, oferecendo mais conforto dos pacientes e acompanhantes de todo o estado do Pará.
De acordo com o engenheiro de obras da Sespa, Mayco Santos, esta segunda etapa de execução dos serviços abrange trechos de demolição, retirada de entulho, com a substituição total da parte elétrica, hidráulica, esgoto e instalação de uma nova rede de gases para oxigênio dos pacientes. As mudanças também chegam ao estacionamento, nas guaritas e preveem a instalação de um novo transformador.
Com uma equipe multidisciplinar, a Uredipe atende a população em diferentes etapas da triagem e tratamento, iniciando com a testagem da suspeita das patologias, passando por consultas clínicas com médicos de diferentes especialidades como infectologia, ginecologia e dermatologia e outros profissionais de saúde como odontólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. O objetivo de melhorar a condição de vida e integração social dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que buscam ou são encaminhados para a Uredipe.
O secretário de Saúde de Estado, Rômulo Rodovalho, reafirmou o compromisso do governo com as reconstruções de unidades de referência da capital. “Temos a missão de entregar todas estas unidades completamente readequadas, com uma nova vida para nossos colaboradores e usuários”, destacou.
