Pacientes do Ophir Loyola recebem visita de mascotes de clubes paraenses de futebol
Programação alusiva ao Dia dos Pais contou com a presença do Leão Azul e do Lobo do Papão, dos Clubes do Remo e do Paysandu, respectivamente
Os mascotes das duas maiores torcidas paraenses, o Leão Malino, do Clube do Remo, e o Lobo Mau, do Paysandu, visitaram pacientes do Hospital Ophir Loyola (HOL), na manhã desta terça-feira (8), em Belém. A programação alusiva ao Dia dos Pais, a ser celebrado no próximo final de semana, animou o ambiente hospitalar com os mascotes dos times percorrendo as enfermarias e os corredores da instituição, referência em tratamento oncológico na região Norte.
Para a chefe da Divisão de Terapia Ocupacional do HOL, Márcia Nunes, a ação reforça o compromisso do hospital em proporcionar um ambiente mais acolhedor e humanizado aos usuários do serviço e seus acompanhantes.
“Nossas ações preconizam a humanização e o bem-estar dos pacientes. E sabemos que o Remo e o Paysandu são clubes muito presentes na nossa cultura e no nosso dia a dia. A programação alusiva ao Dia dos Pais contribui para a valorização do que é nosso, além de despertar o carinho que nutrimos pelo esporte e por tudo que eles (times) representam”, afirmou a terapeuta.
O cametaense Francisco Pompeo, de 80 anos, não esconde a paixão pelo clube azulino e se disse surpreso ao encontrar o mascote de seu time do coração pelos corredores do hospital onde realiza tratamento contra um câncer renal.
“Mudei para Belém em 1961 e aqui me apaixonei pelo Remo, onde cheguei a treinar por um período muito curto, mas o suficiente para me tornar remista. Foi muito bacana a sensação de encontrar o mascote do Leão aqui, eu até fiquei com medo de cair de emoção”, disse o aposentado.
Quem também esbanjou sorriso ao se deparar com os visitantes, foi a pirabense Francimar de Souza, de 61 anos, que acompanha a tia, internada no HOL.
“Tenho dois orgulhos na minha vida: eu sou pirabense e bicolor de coração, desde que eu nasci. Eu gostei muito de ver o Lobo Mau aqui e estou ansiosa para mostrar para a minha família a foto que eu fiz aqui. Meu marido e todos lá de casa são do Paysandu, tenho certeza que eles vão ficar tão felizes quanto eu estou”, disse Francimar.
“A alegria faz bem em qualquer momento da vida, em especial quando estamos hospitalizados. A programação deixou nossos pacientes e seus acompanhantes extremamente felizes, pois mobilizou emoções positivas e renovou a esperança em dias melhores”, concluiu a profissional de saúde.