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Parque de Ciência e Tecnologia Guamá é modelo para o PCT do Alto Solimões

Pesquisadores do Amazonas viram a Belém conhecer instalações e funcionamento do PCT Guamá

Por Sérgio Moraes (PCTGuamá)
08/08/2023 08h00

Comitiva conheceu laboratórios do complexo de empreendedorismo sustentávelUma comitiva com membros da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e Governo do Estado do Amazonas visitou nesta semana o Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, em Belém, para conhecer o ecossistema de inovação e infraestrutura do complexo, que é modelo para o projeto do Parque Científico e Tecnológico do Alto Solimões (PaCTAS), no município de Benjamin Constant, na tríplice fronteira do Brasil com a Colômbia e Peru.

Todos visitaram o Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia (CVACBA/UFPA), Laboratório de Tecnologia Supercrítica (LABTECS/UFPA) e o Laboratório de Óleos da Amazônia (LOA/UFPA), observando as pesquisas e serviços que garantem o controle de qualidade em produtos de origem vegetal em áreas como ciência e tecnologia de alimentos, farmacêutica, química, biotecnologia e cosmetologia.

Taciana Coutinho, coordenadora do PaCTAS, disse que o projeto do complexo está em fase de implementação, e o PCT Guamá é uma referência. “Conhecer o PCT Guamá nos permite compreender a dinâmica da governança do ambiente, em como as iniciativas se conectam e funcionam. Estamos em uma extremidade da Amazônia, e saber como desenvolver lá um modelo compatível como o daqui promoveria desenvolvimento para a nossa região, já que poderíamos trabalhar em parceria com nossas potencialidades”, ressaltou.

Estímulo à pesquisa – O PCT Guamá é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), com a parceria da UFPA, Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e gestão da Fundação Guamá, que gerencia o Parque de Tecnologia.

É o primeiro parque tecnológico a entrar em operação no Norte do Brasil, e tem como principal objetivo estimular a pesquisa aplicada e o empreendedorismo inovador e sustentável.

Situado em uma área de 72 hectares, entre os campi da UFPA e Ufra, o Parque conta com mais de 40 empresas residentes (instaladas fisicamente no local), mais de 60 associadas (vinculadas ao parque, mas não fisicamente instaladas), 12 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos, com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e a Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (Eetepa) Dr. Celso Malcher. Também é referência para o Centro de Inovação Aces Tapajós (Ciat), em Santarém, no Oeste do Pará.

O PCT é membro da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e da Associação Internacional de Parques de Ciência e Áreas de Inovação (Iasp).