Em operação conjunta, Semas, FAB e PF fecham serrarias irregulares em Inhangapi
Estabelecimentos funcionam sem autorização dos órgãos competentes e tinham madeiras sem documentação de origem ou autorizações
Equipes da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), em conjunto com agentes da Polícia Federal (PF) e da Força Aérea Brasileira (FAB), fecharam duas serrarias localizadas às margens do Rio Guamá, no município de Inhangapi, no nordeste do Estado, nesta terça-feira (25), durante a operação ‘Beira Rio’, de combate ao comércio e transporte ilegal de madeira. Nos empreendimentos, que funcionam sem autorização dos órgãos competentes, foram encontrados maquinários utilizados na prática criminosa, bem como madeiras sem documentação de origem ou autorizações.
Um homem foi preso em flagrante pelo crime de receptação e autuado pelo crime de comércio e transporte ilegal de madeira. A ação, que mobilizou membros da Diretoria de Fiscalização Ambiental (Difisc) e da Assessoria Especial de Inteligência e Segurança Corporativa (AISC) da Semas, identificou os responsáveis pelos crimes ambientais e desmontou as estruturas onde funcionavam as serrarias.
No total, foram 460 metros cúbicos de madeira sem documentação de origem ou autorização de transporte apreendidos pela Semas, em seguida destinados para a FAB, para fins de guarda e depósito. A Polícia Federal irá instaurar um inquérito para cada um dos indivíduos identificados para que sejam responsabilizados pelos crimes praticados.
Tobias Brancher, coordenador de fiscalização da Semas, destacou a importância do trabalho em conjunto realizado pela Semas e os outros órgãos envolvidos para o combate ao desmatamento. “Essa foi uma ação planejada pela PF, FAB, Semas e pela Equatorial também. Enquanto Semas, o nosso objetivo é atuar para coibir essas atividades ilegais de comercialização e o transporte ilegal de madeira, contando com a parceria de todos os órgãos que podem colaborar pra isso. O nosso objetivo maior, conforme estabelece inclusive o nosso Plano Estadual Amazônia Agora, é quebrar esse ciclo de desmatamento com ações em diversas frentes, sempre aliando ações de conscientização e a repressão aos crimes ambientais que comprometem a integridade dos nossos recursos naturais”, explicou.