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Ideflor-Bio incentiva práticas sustentáveis com oficina de compostagem para seus servidores

Das frutas e legumes ao papel toalha de cozinha, toda matéria orgânica pode ser utilizada na compostagem

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
21/07/2023 15h36

A compostagem é uma técnica simples, econômica e sustentável, que ajuda a reduzir a geração de lixo e produz um adubo orgânico de alta qualidade para plantas. Com o intuito de difundir essa técnica, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) promoveu, na quinta-feira (20), uma oficina de compostagem para seus servidores.

A iniciativa foi coordenada pela equipe da Diretoria de Gestão da Biodiversidade (DGBio). Durante a capacitação, os servidores puderam aprender sobre os diferentes tipos de compostagem, como fazer uma em casa e os cuidados necessários para manter a estrutura de forma saudável. 

Quem aproveitou para aprender como se faz uma composteira foi a técnica em Gestão Ambiental, Liliane Souza Brabo. “Essa iniciativa é excelente para que nós possamos fazer o reaproveitamento dos resíduos aqui do nosso Instituto e, também, em nossas casas. Portanto, a gente espera que isso consiga incentivar boas práticas sustentáveis no dia a dia dos nossos colegas de trabalho”.

A compostagem oferece uma série de benefícios, como a melhoria na qualidade do solo, porque aumenta a capacidade de retenção de água e nutrientes; reduz a quantidade de resíduos orgânicos que são enviados para aterros sanitários e evita a produção de gases poluentes; além do composto produzido enriquecer o solo e fornecer nutrientes para que as plantas cresçam saudáveis e vigorosas. 

Tipos - Vale destacar que há diferentes tipos de compostagem: O método aeróbico requer uma boa quantidade de oxigênio para decompor os resíduos orgânicos, além de ser o mais adequado para quem tem espaço amplo e muitos restos de jardinagem. A técnica anaeróbica acontece sem a presença de oxigênio, e é ideal para quem tem pouco espaço ou vive em apartamento. Já a vermicompostagem é um método que utiliza minhocas na decomposição do material orgânico, além de ser altamente eficiente e adequado para aqueles que vivem em áreas urbanas. 

No entanto, escolher um local apropriado para montar a composteira, de preferência com sombra e fácil acesso, é fundamental para todo o processo. O preparo do terreno, revolvendo o solo e retirando as raízes e pedras, contribui para o melhor desempenho da estrutura. Por fim, é aconselhável que se construa a composteira de acordo com um dos métodos citados anteriormente. 

Passo a passo - É importante começar a montagem da composteira adicionando o material orgânico e umedecendo bem com água. Em seguida, misturar os resíduos regularmente, mantendo-os aerados para evitar odores. Após cerca de dois meses, o material estará pronto para ser usado como adubo ou ser deixado em maturação por mais tempo para melhorar a qualidade. 

O composto é excelente para adubar flores, arbustos e árvores em jardins. Também é recomendado que se use o preparo para enriquecer a qualidade do solo utilizado para o cultivo de vegetais. Além disso, o composto pode ser utilizado em vasos de plantas domésticas, o que pode deixá-las mais saudáveis. 

Técnica da DGBio, Claudia Kahwage, foi a responsável por ministrar a oficina aos servidores, juntamente com o engenheiro agrônomo, Bruno Martinez. Na ocasião, ela ressaltou que das frutas e legumes ao papel toalha de cozinha, toda matéria orgânica pode ser utilizada na compostagem. 

“Os servidores puderam aprender como produzir o adubo e o biofertilizante que será usado para produzir as nossas mudas, cuidar dos nossos jardins e tudo mais. Vale destacar que  também compartilhamos essa mesma técnica nas comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas que fazem parte do nosso monitoramento, porque eles podem vender o adubo e o biofertilizante, dessa forma, fomentando a geração de renda para essas populações”, afirmou a especialista.