Operação 'Fake Centrallis' prende 3 pessoas por fraudes bancárias em Marabá
Agentes da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos cumpriram oito mandados, entre três prisões preventivas e cinco de busca e apreensão
Policiais Civis da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meios Cibernéticos (DCCEPC), ligada à Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), deflagraram a segunda fase da Operação Fake Cetrallis, nesta quinta-feira, dia 15, em Marabá, sudeste estadual.
Foram cumpridos três mandados de prisões preventivas e cinco mandados de buscas e apreensões domiciliares expedidos pelo Poder Judiciário. Os homens eram investigados pela prática de crimes de furto mediante fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de capitais, contra diversos correntistas de instituições bancárias do Pará, que tiveram as contas invadidas e valores subtraídos ilicitamente.
Segundo o delegado, João Batista Amorim, diretor da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meios Cibernéticos (DCCEPC), “essa operação demonstra que estamos atentos às ações criminosas que ocorrem no território paraense com o intuito de enfraquecê-las. A investigação continuará até que todos os envolvidos sejam presos”, destaca.
Até o momento, as fraudes já ultrapassam o montante de R$ 350 mil reais e durante o cumprimento foram apreendidos celulares e cartões bancários que irão fornecer novos elementos permitindo a realização de desdobramentos da investigação.
O delegado-geral, Walter Resende, destaca que “a operação policial reforça o compromisso da Polícia Civil do Estado do Pará em coibir e diminuir a incidência das ações delituosas visando desarticular associações criminosas que atuam nessa prática delitiva”.
A primeira fase da operação aconteceu no dia 06 de dezembro do ano passado e teve como resultado a prisão de cinco envolvidos no crime. As investigações iniciaram após usuários do Banco do Estado do Pará (Banpará) procurarem a Delegacia de Polícia Civil e comunicarem que haviam sido vítimas de falsos empréstimos. A quadrilha agia realizando ligações para vítimas, correntistas do Banpará, simulando serem funcionários do banco.
As diligências prosseguem buscando localizar e prender os demais envolvidos nos crimes.
Texto de Jeniffer Terra / Ascom PC